3º TRIMESTRE

Confiança do Agronegócio avança e atinge 100,3 pontos

Confiança do Agronegócio avança e atinge 100,3 pontos

Resultado reflete percepção de melhoras nas condições do negócio no período

Resultado reflete percepção de melhoras nas condições do negócio no período

Publicada há 5 anos

Assessoria de Imprensa - Fiesp



Os produtores e empresas ligadas ao agronegócio brasileiro mostraram-se moderadamente otimistas no terceiro trimestre de 2018. O Índice de Confiança (IC Agro) do setor encerrou o período marcando 100,3 pontos - uma alta de 1,9 ponto sobre o 2º trimestre. O resultado reflete uma gradual recuperação dos problemas da primeira metade do ano, como os causados pela greve dos caminhoneiros, embora uma boa dose de incertezas tenha permanecido sobre o setor. De acordo com a metodologia do estudo, resultados superiores a 100 pontos demonstram otimismo. Resultados abaixo disso indicam pessimismo.


Houve avanço também no Índice de Confiança da Indústria (Antes e Depois da Porteira), que subiu 0,8 ponto, atingindo 99,3 pontos. Porém observa-se um comportamento distinto entre as empresas classificadas como Antes da Porteira, cuja desconfiança aumentou – e as indústrias situadas Depois da Porteira, que recuperaram um pouco do entusiasmo.


Na Indústria Antes da Porteira (Insumos Agropecuários), a queda no 3º trimestre foi de 3,8 pontos, para 95,4 pontos. As incertezas com relação à economia brasileira pesaram para o esfriamento dos ânimos. Mas nem todos os aspectos que compõem o índice são negativos.


No acumulado do ano (janeiro/setembro), as entregas de fertilizantes somaram 25,9 milhões de toneladas, 4,4% acima do recorde registrado no mesmo período do ano passado. O setor de máquinas agrícolas também mostra sinais de recuperação. As vendas acumuladas de junho a setembro são 18% maiores do que no mesmo período do ano passado (embora, no acumulado do ano, de janeiro a setembro, o mercado ainda esteja abaixo de 2017).


As indústrias Depois da Porteira (Alimentos) recuperaram um pouco da confiança no atual levantamento. O Índice desse segmento chegou a 101,0 pontos, alta de 2,7 pontos, o suficiente para sair de uma faixa moderadamente pessimista para uma situação de leve otimismo.

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