POLÍTICA

Governo Bolsonaro oferece R$ 40 milhões para cada deputado votar a favor da Reforma da Previdência

Governo Bolsonaro oferece R$ 40 milhões para cada deputado votar a favor da Reforma da Previdência

Valor viria em forma de emendas parlamentares; eles já têm direito a R$ 15 milhões e valor subiria para R$ 25 milhões por ano

Valor viria em forma de emendas parlamentares; eles já têm direito a R$ 15 milhões e valor subiria para R$ 25 milhões por ano

Publicada há 4 anos

O governo federal do capitão Jair Bolsonaro-PSL ofereceu um extra de R$ 40 milhões em emendas parlamentares até 2022 a cada deputado federal que votar a favor da reforma da Previdência no plenário da Câmara. A proposta teria sido feita em uma reunião ocorrida na casa do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia-DEM, através do ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni-DEM.

A informação foi confirmada por líderes de cinco partidos, além de deputados do DEM, PP, PSD, PR, PRB e Solidariedade, que não quiseram ser identificados e publicada em vários veículos de Imprensa de circulação nacional, dentre eles UOL, Folha, Forum, dentre outros.

Cada um dos deputados federais já tem o valor de R$ 15 milhões em emendas parlamentares individuais para destinarem anualmente. Com os R$ 40 milhões prometidos até o final de 2002, o montante anual subiria para R$ 25 milhões.

O ministro da Casa Civil junto ao presidente. Confirmação da proposta seria um desalento face ao discurso de campanha

SEM RESPOSTAS

Órgãos de Imprensa questionaram o Planalto, através do ministro da Casa Civil e também o presidente da Câmara dos Deputados a respeito da informação mas até a publicação desta matéria não obtiveram respostas.

A reforma previdenciária está em fase inicial de tramitação no Congresso Nacional, tendo sido aprovada ontem, 23, na Comissão de Justiça e Redação da Câmara dos Deputados em tumultuada sessão. Agora irá para uma comissão especial que analisará o mérito da proposta. Na comissão anterior foi analisado a legalidade e constitucionalidade.

DISCURSO

Caso confirmada a "oferta especial" aos congressistas seria um contra-senso ao discurso de campanha propagado por Bolsonaro. Ele defendeu o fim do "toma lá dá cá" nas relações entre a presidência e deputados e senadores, seja através de nomeações em cargos públicos federais, verbas em orçamentos ou outras benesses.


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