NEGLIGÊNCIA

Homem morre por causa da dengue e família acusa negligência no atendimento

Homem morre por causa da dengue e família acusa negligência no atendimento

De acordo com a família, Givaldo Santana começou a passar mal na sexta-feira (19), quando procurou pela primeira vez a UPA. Prefeitura diz que seguiu protocolo de atendimento.

De acordo com a família, Givaldo Santana começou a passar mal na sexta-feira (19), quando procurou pela primeira vez a UPA. Prefeitura diz que seguiu protocolo de atendimento.

Publicada há 4 anos

Givaldo Santana morreu em Rio Preto por causa da dengue


Um homem de 27 anos morreu por causa da dengue em São José do Rio Preto (SP) e a família reclama de negligência no atendimento dele em uma unidade de saúde da cidade. Givaldo Santana Santos era coletor de lixo.

De acordo com a família, Givaldo começou a passar mal na sexta-feira (19), quando procurou pela primeira vez a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Jaguaré.

“O atendimento não foi o ideal. Ele entrou meia noite, foi atendido 2h da manhã. Às 4h da manhã estava do mesmo jeito, sem soro nenhum, quatro horas de diferença”, afirma Poliana Rosa Silva, mulher da vítima.

Poliana disse que ele entrou na UPA meia noite de sexta-feira, mas ficou até quatro horas da manhã. A família disse que ele procurou a unidade de saúde por mais cinco vezes até morrer, nesta quarta-feira (24).

O chefe do departamento de Urgência e Emergência de Rio Preto, Gustavo Marcatto, disse que lamenta a morte e afirma que o paciente passou pelo protocolo de atendimento.

“O atendimento é feito por protocolo, elaborado pelo Ministério da Saúde, que leva em consideração sinais e sintomas, exames laboratoriais e físico. Desde o primeiro atendimento ele entrou nesse protocolo”, afirma Gustavo.

O chefe do departamento explica que é comum o paciente ter de procurar a unidade diversas vezes. “Todo atendimento contra a dengue é um novo atendimento. Ele pode mudar de quadro de risco, no caso dele, ele vinha em acompanhamento, era atendido, fazia exames que mostravam melhoras, e era classificado conforme o protocolo”, afirma.

Gustavo explica que o caso de Givaldo não era necessário encaminhamento para um hospital. “Não era caso para ir para hospital, os casos que vão para hospital são os casos de dengue C e D, com sinais de alarme, grave. Ele apresentou quadro desse na última passagem dele pela UPA, antes disso não foi identificado nenhuma situação que precisasse desse encaminhamento”, diz.


Fonte: G1

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