ARTIGO

Síndrome de Asperger

Síndrome de Asperger

Por Érica Dutra

Por Érica Dutra

Publicada há 4 anos

Hoje a Síndrome de Asperger está sendo mais debatida e estudada, o que faz surgirem novos tratamentos. Profissionais envolvidos nesta causa vem se empenhando para melhorar as intervenções pontuais e corresponderem as expectativas daqueles que tanto necessitam.

A organização Mundial da Saúde (OMS), define a Síndrome de Asperger como um dos transtornos do Espectro do Autismo. A síndrome se manifesta desde a infância e mesmo não havendo atrasos no desenvolvimento da linguagem, é comum a dificuldade na comunicação social, provocando alterações na forma de se relacionar com os outros, não compartilhando interesses e tornando a interação cada vez mais difícil. 

As pessoas com esta síndrome necessitam de uma rotina muito bem estruturada, pois do contrário ficam muito confusas. Modificações na ordem ou nos horários para atividades ou compromissos não são bem aceitas, pois as mudanças não são bem-vindas.

 É comum também se manterem entretidas por muito tempo em determinadas atividades ou objetos e a dificuldade em compreender as sensações, ou quando estão sobrecarregados emocionalmente, acabam em aborrecimentos e teimosias, resultando em um descontrole emocional.

É importante destacar que os portadores dessa síndrome não sofrem nenhum atraso cognitivo, apesar disso, muitas vezes devido aos estereótipos e os padrões de comportamentos cruéis impostos pela sociedade, são consideradas pessoas estranhas.

Em casos mais leves, é possível não se notar a presença dos sintomas por muitos anos antes de ser feito o diagnóstico.

Quando os sinais desta síndrome se manifestarem, os pais ou responsáveis devem encaminhar a criança a um psiquiatra infantil, de forma que uma avaliação física e psicológica seja feita.

Estudos revelam que quando mais precoce for feito o diagnóstico e   iniciado o tratamento, melhor poderá ser a adaptação do meio em que o indivíduo vive e a melhora na sua qualidade de vida.

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