ENTRELINHAS

Orçamento 2020 passa dos R$ 238 milhões; R$ 6 milhões a mais que 2019

Orçamento 2020 passa dos R$ 238 milhões; R$ 6 milhões a mais que 2019

Por Beto Iquegami

Por Beto Iquegami

Publicada há 4 anos

Já tramita no parlamento municipal o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias relativo ao próximo ano e, nele, está inclusa a estimativa de receitas do município para o exercício de 2020. Pelas previsões da administração fernandopolense, o governo Pessuto terá à sua disposição R$ 238,4 milhões para gastar, somando-se folha salarial, pagamento de despesas ordinárias, de dívidas..., enfim, para gerir a Prefeitura. O valor é alto. Altíssimo e recorde na história local. Rememoremos. Em 2017, primeiro ano de governo André e Gustavo Pinato, o valor foi de R$ 199 milhões, com um crescimento de 11,48% no comparativo com o de 2016 (último ano de Ana Bim); em 2018 o valor saltou para R$ 223 milhões e em 2019 nova ascensão, disparando para R$ 232 milhões. Agora, o de 2020 acresce mais R$ 6 milhões aos cofres municipais. Ou seja, em números claros, somente no governo municipal atual, a arrecadação cresceu R$ 39 milhões, valor que deveria ser suficiente para evitar os ignóbeis empréstimos tomados.

André Pessuto terá R$ 65 milhões a mais que Ana Bim teve em 2016, ano eleitoral

Relevando a segundo plano tais índices e prismando a política, faz-se necessário rememorar que ano que vem teremos nova disputa municipal. E como Pessuto ainda detém juridicamente o direito de participar, em busca da reeleição - ainda não conseguida por nenhum político local - nada mais justo que tornarmos à simétrica situação de 2016. Naquela oportunidade o município era governador por Ana Bim, que tentou (e sucumbiu) a reeleição. O Orçamento de Fernandópolis àquela época foi de R$ 173 milhões; ou seja, R$ 65 milhões a menos do que terá Pessuto em 2020. Uma diferença de quase 40%. E tem mais! Há que se contar que o atual prefeito, com aquiescência da maioria dos vereadores, terá a seu dispor polpudos empréstimos bancários que, juntos, totalizam R$ 20 milhões, para novos investimentos. O que isso significa além da dívida de R$ 30 milhões (R$ 10 milhões já foram contraídos) que sobrará para as futuras gerações? Que o atual prefeito terá condições de pleitear a reeleição e, finalmente, quebrar a maldição e ser o primeiro a se reeleger? Calma! Não nos precipitemos! É necessário avaliar, racional e quantitativamente, se ele terá condições de fazê-lo. E, pelos dados colhidos em pesquisa de opinião pública realizada no último final de semana e que será divulgada no próximo... 

“Capital da Solidariedade”: campanha arrecada 18 toneladas de agasalhos

Já houve, outrora, alguém da Imprensa - que infelizmente não rememoramos - que denominou Fernandópolis como a “Capital da Solidariedade”, face à colaboração de seus cidadãos com ações às entidades filantrópicas e aos necessitados. E a Campanha do Agasalho 2019 comprovou, mais uma vez que, se a assertiva é meio que utópica, também tem um fundo de realidade. Foram arrecadados mais de 18 toneladas em vestuários que o presidente da Secretaria de Assistência Social Gustavo Pinato repassará às famílias carentes.

E vem bomba por aí. Parte I

O Ministério Público Estadual-MPE muito provavelmente deve abrir processo contra um prefeito e um procurador jurídico da região brevemente. O motivo elencado é o descumprimento de uma lei municipal pela administração pública e envolve uma série de outras questões, muito mais graves, como licitações públicas e até concursos públicos e processos seletivos.

E vem bomba por aí. Parte II

Ainda não se tem certeza de como será a atuação da Promotoria. Na hipótese mais branda, ela pode simplesmente exigir que a legislação municipal (e a estadual e federal) seja cumprida; na extrema, pode invalidar grande número de licitações e contratações. Em ambas, é praticamente certo que o prefeito, junto com um dos procuradores, será processado.

Deputado, na estréia, vota contra Moro

 Decepcionante o debute do deputado federal no Congresso Nacional. Em sua primeira votação expressiva e que envolvia questão fundamental para o combate à corrupção e aos crimes de lavagem de dinheiro e colarinho branco, Luis Carlos Motta-PR simplesmente aderiu ao rol de outros 13 congressistas e ajudou a retirar, ainda que provisoriamente, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras-Coaf do Ministério da Justiça, transferindo-o para o da Economia. Tal migração dificulta a atuação do ministro Sérgio Moro (e de quem o sucedê-lo) no combate ao crime organizado. Motta, que é cidadão fernandopolense (intitulação justa, face sua atuação por aqui), foi eleito com 75.218 votos, 405 dos quais em Fernandópolis. O Plenário da Câmara dos Deputados e, após, o do Senado, analisarão a decisão da comissão e podem revertê-la. 

Havan: O efeito reverso. Parte II

Arrolamos cá, na coluna passada, que, dentre os efeitos imediatos da instalação da Havan em Votuporanga está o receio dos pequenos e médios empresários em perderem espaço na preferência dos consumidores. Pois, decorrido uma semana da inauguração, eis que outro surgiu: a megaloja de departamentos funciona com horário estendido - até às 22h00 - e, por consequência lógica, praticamente todo o comércio estuda manter as portas abertas até aquele horário. Atualmente isso só ocorre em épocas especiais, tal como o Natal. Hoje, devido ao Dia das Mães e à Havan, já mudou.

2 x mais que Fernandópolis


167 municípios paulistas receberão R$ 30 milhões através de convênios com o governo do Estado. A verba é para pavimentação, recape e infraestrutura e é fruto daquele convênio assinado ao final de 2018 com Márcio França e anulado por Doria. Na região, 21 Prefeituras foram contempladas. Estrela ficou com R$ 155 mil e Pedranópolis com R$ 120 mil. Adauto Severo (foto) viu Populina ficar com o maior valor por aqui: R$ 200 mil, o que representa o dobro do destinado para André Pessuto em Fernandópolis: R$ 100 mil, o menor valor na região.


Novos partidos na área

Enquanto ganha força a possibilidade de fusão envolvendo o DEM e o PSDB, numa articulação capitaneada por João Doria e Rodrigo Garcia e que deve entrar na pauta oficial a partir do próximo mês, um novo - não muito - partido surgiu. Trata-se do Republicano que, na real, nada mês que o Partido Republicano Brasileiro-PRB, numa repaginada dada pelo vice-presidente da Câmara Marcos Pereira (foto). Rememorando, o PRB é o braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, dono da Record TV.


Fefecê: a um WO da exclusão


Após o lamentável episódio do último sábado, 04, que resultou na derrota do Fefecê por W.O. em virtude de ausência em Tupã, é bom o presidente Oclécio Dutra (foto) e o vice Ricardo Saravali acautelarem-se, visando dissabores futuros. O regulamento da Federação Paulista prevê a exclusão da equipe, em caso de reincidência o que representaria uma mácula frente à ótima campanha dentro das quatro linhas. Amanhã o jogo é em casa contra o Bandeirante de Birigui.

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