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Moradores contam qual a ‘magia’ de morar em Fernandópolis

Moradores contam qual a ‘magia’ de morar em Fernandópolis

Conheça as histórias de alguns bairros fernandopolenses e como é morar neles há mais de 20 anos

Conheça as histórias de alguns bairros fernandopolenses e como é morar neles há mais de 20 anos

Publicada há 4 anos



Por Breno Guarnieri 

Fernandópolis comemora seus 80 anos na quarta-feira, dia 22, e como forma de homenagem a reportagem de “O Extra.net” entrevistou moradores de diferentes bairros da cidade. Cada um fala o que mais gosta do local onde vive há mais de duas décadas, como a região se transformou e o que quem está pensando em se mudar precisa saber sobre a área. 

"Não tenho do que reclamar” 

A atendente de loja, Camila Nogueira, 38 anos, se mudou para o Jardim Paraíso, na zona norte de Fernandópolis. Ela teve a oportunidade de comprar o terreno e erguer ali uma casa. De lá pra cá, já 20 anos se passaram. "Gosto de tudo aqui, da tranquilidade, da vizinhança e da facilidade de transporte. Não tenho do que reclamar", conta. De ônibus, ela diz que chega em 10 minutos ao centro da cidade, e no bairro também há opções de supermercado, farmácia e postos de combustíveis.

Perto de tudo 

A professora de Matemática, Roberta das Dores Mendonça, 62 anos, é moradora da região central de Fernandópolis há 27 anos. Ela morou com a família por 5 anos na Avenida dos Arnaldos, mas a via, uma das principais da cidade, tinha muito barulho e a família optou por se mudar. Hoje, estão em um apartamento de três quartos bem na região central do município. E não é mais barulhento? A professora aposentada garante que não, e diz que até hoje ainda não achou nenhuma desvantagem em estar na região. "É uma área muito bem localizada, fica perto de tudo, tem supermercado, escola para as crianças, e tem todas as lojas do centro para fazer compras", enumera Roberta das Dores, que acrescenta: “não troco esta localização por nada”.

Universidade e shopping 

Quem também não troca o local onde mora é a engenheira civil Marta Oliveira, 46 anos, que está há 20 anos no bairro CECAP, zona norte de Fernandópolis. A escolha do bairro foi por causa da proximidade do trabalho do marido, quando o casal veio da cidade de Campinas/SP com o filho de 3 anos. Pesou também a proximidade do bairro com o Shopping Center e com a Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF), onde o seu filho estudou depois que cresceu. “Fernandópolis por inteira é uma cidade maravilhosa, especialmente a região que eu moro. Não penso em me mudar daqui”, destaca. 

Sul de Fernandópolis 

Em duas décadas, novos bairros surgiram na região sul do município, onde mora a consultora de vendas Maria Claudia Nascimento, 37 anos. Paulistana, ela se mudou para Fernandópolis com o marido, e compraram a “casa dos sonhos”. Nesses 20 anos, segundo a moradora, cresceu o número de loteamentos e de casas, principalmente nas proximidades da Universidade Brasil. E como é morar perto de um reduto estudantil? "Não tenho queixas, em dia de aula tem bastante barulho, tem o trânsito, mas eu não me importo, dá movimento e fica mais alegre", conta Vera.

Lado leste 

Nascido e criado no Bairro Coester, zona leste de Fernandópolis, o engenheiro ambiental, Ricardo Dias, 40 anos, salienta que não pretende trocar Fernandópolis por outra cidade tão cedo. “Nunca precisei sair de Fernandópolis para encontrar emprego. Temos uma cidade que sabe reconhecer os ‘filhos da terra’. Isso que me encanta. Meus dois filhos estão sendo criados neste mesmo bairro (Coester), onde minha esposa também nasceu e foi criada. Não temos do que reclamar. Moramos num lugar fantástico”.

Um dos mais tradicionais

Quando se fala a respeito do bairro Brasilândia, o lavrador aposentado Mário Ribeiro Nunes, 68 anos, se arrepia. Morador há 32 anos no referido bairro, ele conta que com a saída das pessoas originais da região, notou-se também que algumas tradições se perderam, como os bailes e festas que a comunidade organizava no passado, e a música ao vivo nos bares. "Ainda se organiza bingos, alguns eventos menores, mas os tradicionais bares fecharam, e hoje os jovens têm que ir para outro bairro quando querem se divertir", observa.  

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