ENTRELINHAS

Governo Pessuto: 22% de aprovação e 16% das intenções de votos na reeleição

Governo Pessuto: 22% de aprovação e 16% das intenções de votos na reeleição

Por Beto Iquegami

Por Beto Iquegami

Publicada há 4 anos

Encerramos a coluna passada mostrando que André Pessuto projeta (sob o prisma pessoal, é claro), um cenário dos mais otimistas para 2020, envolvendo um orçamento municipal recorde de R$ 238 milhões, afora empréstimos bancários de mais R$ 20 milhões que estão em tramite, para gastar, justamente em um ano eleitoral. Cenário maravilhoso!  Só que não! Faltou combinar justamente com aqueles que têm a palavra final para avaliar ou refutar os atos de sua administração: os eleitores. E, ciosos por apurar a soberana opinião da população fernandopolense, eis que fomos às ruas. E o resultado não é nada animador, para o alcaide, é claro. Aprovam sua gestão apenas 22% dos respondentes (contra reprovação de 37%), com a maioria - 38% - adjetivando-a apenas como “regular”. Mas o pior vem quando se prisma sua reeleição. Se recandidato, hoje, o prefeito fernandopolense poderia contar com 16% do eleitorado a apoiá-lo. 64% - já formada a maioria absoluta - negariam-lhe o voto. Cenário extremamente desfavorável! 

“Lanterninha” na região: 6% atrás do penúltimo e 16% do antepenúltimo

 E quem deve estar “aliviado” com os índices de Pessuto é Marcos Adriano, de Pedranópolis, até então o último colocado nas pesquisas que estão sendo publicadas há cerca de dois meses neste diário. Ele transfere, na última rodada, a lanterna do ranking para André. E com razoável vantagem: ele teve 28% de aprovação administrativa, ou 6% a mais. O antepenúltimo colocado - Alex Ribeiro de Turmalina - obteve 38% de aprovação, ou seja, 16% a mais que Pessuto. Agora, relegando o presente e projetando o futuro, vemos que, a poucos meses das definições eleitorais, André precisa urgentemente reverter tais índices se tiver qualquer pretensão futura, seja recandidatando-se ou tendo força para apoiar outro nome. Rememoremos que é quase que unanimidade dentre os mais conceituados publicitários que o índice mínimo de aprovação para tentar-se a reeleição é de 35%. Acima disso, ótimo; abaixo, a possibilidade de derrota é iminente e o recurso financeiro necessário para a reversão inviabiliza a candidatura. E o seu caso é pior, pois mesmo dentre os que aprovam (os 22%), há muitos que não o querem recandidato (6%). Há! Quantificando sua influência (capital eleitoral) somente 10% dos eleitores entrevistados votariam num nome indicado pelo alcaide. Tarefa hercúlea, para disser o mínimo, a reeleição. Melhor tentar encerrar, ao menos, com dignidade.

Agenda Oficial do 80º Aniversário: decepção geral com “três inaugurações”



Decepcionante! O farto calendário oficial que governos municipais promoviam no mês de aniversário de Fernandópolis foi sepultado definitivamente. Neste ano, apenas três inaugurações - se é que assim podemos adjetivar - estão na programação. Uma, a do UBS do Parque Universitário, foi iniciada na gestão de Ana Bim; as outras duas são apenas ampliações na EMEI Renato Zocca (prédio alugado) e na CEMEI José Zantedeschi. E ambas as obras foram realizadas para atender determinações judiciais.

Vereadores querem mudança

A tragédia que vitimou fatalmente a universitária Joyce Gonzaga reascendeu o debate sobre a implantação da mão única nas marginais da cidade. Se não unanimente, no mínimo a maioria absoluta dos edis querem a mudança que, aliás, já deveria ter sido implantada na gestão anterior, quando chegou a ser prometida pelo então secretário de Trânsito Ricardo Corrêa.

Então, por que não o fez?

Aventa-se que os estudos para a alteração estão conclusos desde 2013 e que somente por injunções políticas, provindas de “pesados” empresários, não foram ainda aplicadas. Além da segurança viária, a mão única nas avenidas Litério Grecco e Luiz Brambati é vital para o desenvolvimento. O problema é que enquanto se protrai a alteração, vidas também vão sendo ceifadas.

Educação: o tamanho do buraco!


A  polêmica do bloqueio de verbas da Educação, seja através de corte (bloqueio definitivo) ou contingenciamento (bloqueio temporário), atingirá também a região. O diretor-geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo-IFSP Marcos Furini, do campus de Votuporanga, afirmou que sua unidade perderá R$ 831 mil do orçamento deste ano. A verba anual que eles dispõem é de cerca de R$ 2, 7 milhões, atendendo 1,6 mil alunos de todo o país. Há matriculados de MT, MS, BA, GO, dentre outras unidades federativas e que, com o bloqueio, serão diretamente afetados. As principais consequências, na avaliação de Furini, serão cortes nas bolsas de estudos e pagamento de contas básicas - energia, água, vigilância, limpeza e manutenção -. Além de Votuporanga, há IFSP´s, na região, em Rio Preto, Ilha Solteira, e Catanduva.

Segura: 46% de aprovação e 40% dos votos

Encerrando a rodada de pesquisas de opinião pública, trazemos nesta edição, juntamente com os dados fernandopolenses, a referente ao governo municipal de Valentim Gentil. Por lá os índices mostram que o atual prefeito Adilson Segura-PSDB obteve 46% de aprovação administrativa (avaliação boa ou ótima), contra 12% de reprovação (avaliação ruim ou péssima). Outro dado significativo, é que 40% dos entrevistados declararam que o apoiariam em eventual tentativa de reeleição, contra 13% que refutam o seu nome. Confira todos os detalhes nesta edição.

Na “Delação da Gol”


Ainda investigado no Inquérito dos Portos, o prefeito rio-pretense viu-se no epicentro de nova denúncia nesta semana. Seu nome foi arrolado no acordo de delação premiada de Henrique Constantino, empresário sócio da companhia aérea Gol. Edinho Araújo surge, junto com Rodrigo Maia, Ciro Nogueira, Bruno Araújo, dentre outros, acusado de receber propina em troca de liberação de um empréstimo de R$ 300 milhões da Caixa Econômica Federal. Ele, obviamente, nega, e “repudia, com veemência, qualquer insinuação” com seu nome.


Cavalgada: decisão + que certa


A fundamentação - retorno às raízes - pode até estar correta, mas, no fundo, ao tornar a Cavalgada Rural no percurso delimitado das estradas de terra, há também o fator do trânsito e, sobretudo da sujeira que os animais fazem nas principais vias urbanas. Com a alteração, pela primeira vez na história de Fernandópolis, os cerca de 450 cavaleiros sairão da antiga Estação Ferroviária, amanhã, a partir das 10h00, rumo à “Fazenda Resfriado”, onde será realizado o almoço coletivo. Decisão correta dos organizadores e administração.


Primeiro Casal “dengoso”


A dengue realmente não escolhe sexo, nível econômico ou classe social. Nesta semana o “primeiro” casal de Jales, o prefeito Flá Prandi e a primeira dama Glauciane Pontes, foram hospitalizados, com sintomas de dengue. Eles já estão em processo de reabilitação e passam bem. A “epidemia”, que, após anos, tornou à região, por lá, até o início do mês, vitimou 223 pessoas; em Votuporanga 922, com 2.618 notificações. Em Fernandópolis são 3.238, com uma morte.

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