EDITORIAL

Quanto vale sua vida?

Quanto vale sua vida?

Artigo

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Publicada há 4 anos

Essa pergunta, cuja resposta inevitavelmente é que ela não tem preço, aparentemente não encontra eco quando as pessoas assumem riscos desnecessários no trânsito. É muito comum observar nas vias públicas pessoas a transitar manuseando o celular, sem o cinto de segurança no banco dianteiro e, com mais intensidade, no traseiro, a desrespeitar o sinal vermelho do semáforo, a exceder o limite de velocidade.

Quando na condição de condutores, praticamos, ainda que por “cinco minutinhos”, algumas das ações acima elencadas – dentre tantas outras classificadas como infração de trânsito que oferecem risco à manutenção da vida -, não estamos dando o devido valor à nossa vida e a dos demais usuários das vias.

O Poder Público, quando por meio de seus agentes aplica penalidades àqueles que desrespeitam as regras, não visa auferir receita, mas sim evitar que toda a sociedade assuma os riscos e os posteriores custos médicos hospitalares com o tratamento das vítimas do trânsito.

As contas das ações impensadas no trânsito inevitavelmente acabam sendo pagas pelo sistema desaúde, assistência social do município e, mais adiante, pela Previdência Social.

Pensar um país melhor para se viver deve contemplar, também, um trânsito mais humano, mais ético e mais seguro. E esse papel é nosso como sociedade, independente de qualquer manifestação alheia que possa acontecer.

Para aqueles que entendem que na realidade o que se busca é a arrecadação através da chamada “indústria da multa”, ajudem a quebrar, com vontade tal, indústria. É preciso encontrar uma solução para esse “problema”. Respeite às regras! Com essa ação já estará a contribuir para um ambiente melhor para todos.

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