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Trotes em serviços essenciais aumentam no período de férias

Trotes em serviços essenciais aumentam no período de férias

De acordo com um levantamento, nos últimos dois anos, os serviços públicos essenciais registraram 130 mil ligações de falsas ocorrências.

De acordo com um levantamento, nos últimos dois anos, os serviços públicos essenciais registraram 130 mil ligações de falsas ocorrências.

Publicada há 4 anos


No período das férias escolares os trotes para o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) costumam ter um aumento considerável em São José do Rio Preto.

De acordo com um levantamento feito pelos órgãos em Rio Preto, nos últimos dois anos, os serviços públicos essenciais registraram 130 mil ligações e, em alguns órgãos, os trotes representam até 30%.

A situação, além de trazer transtornos aos atendentes, também atrapalha o serviço de resgate.

“Os trotes atrapalham porque quando a população liga para o nosso telefone, tentando comunicar uma ocorrência verdadeira, a linha pode estar ocupada com alguém passando trote. Em um segundo momento, as viaturas são ocupadas para verificar uma ocorrência que não existe, desperdiçando tempo da equipe”, afirma o tenente do Corpo de Bombeiros, Marcus Vinicius Barbosa.

CONFIRA OS DADOS PARA AS LIGAÇÕES FALSAS

  • Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: O Samu recebeu em média 12 mil ligações nos últimos dois anos. Dessas chamadas, 10% é trote e 50% ligações indevidas;
  • Corpo de Bombeiros: Os bombeiros recebem 13 mil ligações no mesmo período. Cerca de 5% é trote e 20% ligações indevidas;
  • Polícia Militar: A polícia recebeu cerca de 75 mil ligações, sendo 5% trote e 30% de ligações indevidas.
  • Como a maioria das ligações para comunicar falsas ocorrências são feitas por crianças que estão em férias escolares, o tenente dos bombeiros defende a necessidade dos pais orientarem os filhos sobre a importância dos serviços essenciais.

    "Os pais podem começar explicando aos filhos para o que se destina os telefones de emergência e o quão ele é fundamental para a sociedade. Eles também podem conversar com a criança e, se ela ficar curiosa, trazê-la ao Corpo de Bombeiros para mostramos nosso trabalho”, afirma.

  • Fonte: G1

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