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Falta de emprego motiva negócios próprios e fernandopolenses ‘driblam’ crise

Falta de emprego motiva negócios próprios e fernandopolenses ‘driblam’ crise

Diante da situação atual, pessoas desempregadas empreendem por necessidade

Diante da situação atual, pessoas desempregadas empreendem por necessidade

Publicada há 4 anos

Camila armazena as roupas que vende pela internet em um cômodo de sua casa 


Por Breno Guarnieri

A falta de emprego tem feito as pessoas procurarem alternativas de trabalho em todo o Brasil. Neste cenário, grande parte tem criado seu próprio negócio e se dedicado ao serviço autônomo. 

Em Fernandópolis tem crescido significativamente o número de pessoas que optam por esta atividade para garantir o sustento. Basta percorrer as vias principais dos bairros, e mesmo a região central da cidade, para encontrar diversas bancas de verduras, frutas, ovos, entre outras mercadorias.

Cláudio Noronha, 45 anos, é um dos ambulantes. Há 8 meses montou uma barraca de vegetais na esquina de uma avenida movimentada do município e, desde então, tem vivido de seu próprio comércio. “Quando saí do meu último trabalho, tentei outros empregos por algum tempo, mas nenhuma empresa estava em fase de contratação”, explica.

Jovens empreendedores

Camila Queiroz, 26 anos, é universitária e precisa trabalhar para pagar o curso de Direito. “Tenho uma relação de amor pelas minhas clientes e elas são tratadas como minhas amigas”, diz Camila, que optou por montar seu próprio negócio na internet.

De acordo com a jovem, a sua loja virtual, denominada “Camila Queiroz Vestuário Feminino” pode ser encontrada nas redes sociais Facebook ou Instagram (@cqvestuario). “Neste final de ano, estou, diariamente, postando fotos de roupas e acessórios para as meninas conferirem. Via correio, já encaminhei produtos para vários lugares do Brasil. É uma excelente fonte de renda, pois não tenho despesas com aluguel, energia elétrica, água, entre outros tributos relacionados a uma empresa física”, acrescenta.

Fábio Martins, 28 anos, na tentativa frustrada de conseguir um emprego formal, passou a trabalhar por conta própria. O jovem resolveu abrir um espaço na internet para vender “roupas streetwear” e diz que não se arrepende. Ao todo, já são mais de 5 mil seguidores em sua página oficial no Facebook.

Informalidade

O Sebrae-SP acredita que alguns casos de informalidade podem ser decorrentes da falta de informações ou conhecimentos sobre as formas de legalizar um negócio com pouca burocracia e com taxas e impostos acessíveis. Outros não demonstram interesse em legalizar a atividade de geração de renda. 

MEI

O recomendável é a adesão ao programa MEI (Micro Empreendedor Individual) como solução para isso. No MEI, a pessoa trabalha “por conta própria” e se legaliza como pequeno empresário. Para ser microempreendedor individual é necessário faturar, no máximo, R$ 60 mil por ano e não ter outro CNPJ. Os principais benefícios são cobertura previdenciária, auxílio-doença, segurança jurídica, possibilidade de tomada de empréstimos junto às instituições financeiras, baixo custo das taxas e tributos. O Sebrae orienta detalhadamente as pessoas sobre o assunto.

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