A Justiça

A Justiça

Um homem muito bom, na Idade Média, foi levado a julgamento. A sentença seria muito diferente hoje?

Um homem muito bom, na Idade Média, foi levado a julgamento. A sentença seria muito diferente hoje?

Publicada há 4 anos

MINUTINHO

Crise

Por Bezerra de Menezes

“Filhos amados. A palavra crise vem sendo pronunciada constantemente por meus irmãos na Terra. De fato, o momento é de crise inegável nos mais variados campos da atividade humana. Mas nada se encontra fora do controle do Pai que nos ama, e se Ele permite a existência de turbulências é para que possamos extrair as lições para o nosso amadurecimento.

Na crise econômica, aprendamos a viver com mais simplicidade.

Na crise da solidão, aprendamos a ser mais solidários.

Na crise ética, tenhamos posturas mais justas.

Na crise do preconceito, aprendamos a respeitar mais os irmãos que pensam diferente de nós.

Na crise espiritual, fiquemos mais pertos de Deus pela fé e oração.

Na crise do ressentimento, perdoemos um pouco mais.

Na crise da saúde, guardemos mais equilíbrio em nossas atitudes.

Na crise do amor, deixemos o nosso coração falar mais alto do que o egoísmo.

Momento de crise é momento de um passo adiante. 

Retroceder, rebelar ou estacionar, nunca. 

A crise pede avanço. E se a crise chegou para cada um de nós, é hora de levantar, mudar e seguir em frente na construção de um novo tempo de amor e paz”.


CRÔNICA

A Justiça

Por Biblioteca Virtual do Meu Sonho Não Tem Fim

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito bom e religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.   

 Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso desde o primeiro momento procurou-se um “bode expiatório” para acobertar o verdadeiro assassino. E todos sabiam.

O homem foi levado a julgamento e o resultado foi a condenação à forca. Ele tinha consciência que tudo seria feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta historia. 

O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo, ao final, uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.

Disse o magistrado:

- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Escreverei em um pedaço de papel a palavra inocente e noutro pedaço a palavra culpado. Você sorteará um dos papeis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidira seu destino, determinou o julgador.

Sem que o acusado percebesse, o juiz separou os dois papeis, mas em ambos escreveu “culpado”, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.

Não havia saída. Não havia alternativa para o pobre homem.

O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papeis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu.

Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual o seu real veredicto?

- É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.

Mais que imediatamente o homem foi libertado.


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