DEFESA

Associação defende conduta de delegado na Operação Vagatomia

Associação defende conduta de delegado na Operação Vagatomia

Cristiano Pádua da Silva foi acusado de realizar manobras irregulares, pela Universidade Brasil

Cristiano Pádua da Silva foi acusado de realizar manobras irregulares, pela Universidade Brasil

Publicada há 4 anos

Delegado foi o responsável por conduzir o Inquérito Policial

Da Redação

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou na tarde desta sexta-feira, 6, nota defendendo a atuação do Delegado de Polícia Federal de Jales, Cristiano Pádua da Silva, na Operação Vagatomia. Cristiano foi acusado pela Universidade Brasil de atuar de maneira ilegal durante o inquérito que resultou na prisão de envolvidos no esquema de fraudes no FIES e outras irregularidades no curso de Medicina da Universidade Brasil.

CONFIRA A NOTA
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifesta apoio ao Delegado de Polícia Federal de Jales (SP), Cristiano Pádua da Silva, quanto à sua atuação no curso dos inquéritos policiais da denominada Operação Vagatomia, em exercício da independência funcional do Delegado de Polícia.

A segurança jurídica de todo cidadão começa no inquérito policial, sob presidência do Delegado de Polícia, o primeiro a observá-la e a garantir a sua efetividade, peça chave no chamado Estado Democrático de Direito, em que o Delegado é investido do poder para investigar um fato e, após formar a sua convicção, tornar o seu autor culpado ou inocente. Nas palavras do eminente ministro Celso de Mello, “o delegado de polícia é o primeiro garantidor da legalidade e da justiça”, daí não serem aceitáveis as afirmações que sugerem ausência de isenção por parte do Delegado que presidiu o inquérito do caso.

A Polícia Judiciária, no exercício de função essencial à justiça, não tem compromisso com acusação ou com a defesa, mas apenas com a busca da verdade. O Delegado de Polícia decide pelo indiciamento de acordo com sua análise jurídica. Esse livre convencimento é único e derivado do inquérito policial, que necessariamente contém isenção e imparcialidade, em decorrência dos princípios da impessoalidade e da moralidade, previstos no caput do artigo 37 da Constituição Federal.

Toda decisão de um Delegado de Polícia, baseada nos princípios acima descritos, vem revestida de embasamento jurídico e pormenorizado de tudo o que se apurou nas investigações.

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