MEIO AMBIENTE

Ministério Público vai investigar mancha em represa

Ministério Público vai investigar mancha em represa

Segundo a prefeitura, a mancha é resultado do vazamento de impermeabilizante de asfalto que atingiu a represa

Segundo a prefeitura, a mancha é resultado do vazamento de impermeabilizante de asfalto que atingiu a represa

Publicada há 4 anos

Da Redação

O Ministério Público instaurou um inquérito nesta terça-feira, 7, para investigar uma mancha de óleo que surgiu na Represa Municipal de São José do Rio Preto no dia 28 de dezembro e assustou os moradores da cidade que passaram pelo Lago 2.

Segundo a prefeitura, a mancha é resultado do vazamento de impermeabilizante de asfalto que atingiu a represa.

De acordo com o promotor Sérgio Clementino, a prefeitura, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) serão notificados para esclarecer o caso, dizer quais os danos causados e quais medidas foram tomadas.

A prefeitura informou que durante o fim de semana que a macha apareceu foi realizado um trabalho para descobrir a origem do óleo.

A equipe encontrou a mesma mancha em uma canaleta na avenida Dr. Antonio Tavares Pereira Lima. Próximo ao local, está sendo construída uma rotatória na avenida Fernando Costa.

A Constroeste, empresa responsável pela obra, reconheceu que o óleo é de um impermeabilizante usado no asfalto. A empresa informou que funcionários ajudaram na remoção e limpeza dos resíduos concentrados no Lago 2 da represa municipal.

A preocupação dos moradores da cidade era se o óleo poderia contaminar a água fornecida aos rio-pretenses, mas o Semae disse que 25% da água consumida vem da represa, mas apenas dos lagos 1 e 3, que não foram contaminados com o óleo.

A prefeitura informou que para prevenir que os lagos não fossem contaminados com o óleo, os funcionários do Semae estenderam uma barreira de contenção e usaram um caminhão para sugar o óleo. Técnicos também coletaram amostras da água, que foram levadas para análise.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que, mesmo com a quantidade de óleo na represa, não teve mortandade de peixes. As capivaras que vivem no local também não correm risco.

Capivara ficou coberta com óleo. Animais não correm risco de morte  
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