PREVENÇÃO

Começa neste sábado, 1º, a semana nacional de prevenção da gravidez na adolescência

Começa neste sábado, 1º, a semana nacional de prevenção da gravidez na adolescência

Objetivo é a mobilização da sociedade para a reflexão sobre o tema

Objetivo é a mobilização da sociedade para a reflexão sobre o tema

Publicada há 4 anos

Conselho Tutelar de Fernandópolis

Por meio da Lei 13.798 em 2019 foi incluída no Estatuto da Criança e do adolescente em seu artigo 8°-A, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência que objetiva a mobilização da sociedade para a reflexão sobre o tema. Nesta semana, a contar do dia 1° de fevereiro anualmente, espera-se que aconteçam a disseminação de informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez nesta fase da vida da mulher. 

De acordo com a OMS –Organização Mundial da Saúde, a gravidez é considerada precoce quando a menina engravida entre os 10 e 19 anos devido a iniciação sexual muitas vezes sem orientação adequada e imaturidade quanto as reais consequências.

A instituição desta lei é de grande valia para o Brasil. Enquanto a média mundial é de 46  nascimentos para cada 1.000  meninas entre 15 e 19 anos, no Brasil este índice é de 68,4. (Dados da OMS –Período entre 2010 e 2015)

A disseminação de conhecimento e medidas a respeito do tema é fator crucial na mudança de comportamento. A gravidez na adolescência traz muitas consequências para a mulher e também para o bebê. Entre elas pode-se citar a depressão   durante a gravidez e após o parto, aumento da pressão arterial, o parto prematuro e consequentemente um bebê com baixo peso. A gravidez nesta fase da vida, também limita a oportunidade de estudar afetando de maneira importante os projetos de vida. Além dos inúmeros casos de aborto realizados de formas clandestinas, que colocam a vida da adolescente   em risco  e dos casos em que o companheiro, muitas vezes também adolescente, abandona mãe e filho  deixando para esta toda a carga da responsabilidade. 

Se compararmos com outras décadas é notório que as taxas de gravidez na adolescência assim como o número de filhos vem diminuindo, porém nunca será redundante ressaltar o quanto este tema precisa constantemente ser debatido.

A gravidez na adolescência traz consequências sociais, físicas e psicológica, portanto quanto mais falarmos com nossos adolescentes, maiores serão as chances de compreenderem que a gravidez deve ser planejada e que na adolescência não é o momento ideal para acontece-la. Gestar é muito prazeroso, porém é algo que deve ser planejado. 

É dever de todos os adultos contribuir para  garantir que a infância e a adolescência sejam vividas da melhor maneira possível. 

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