POLÍTICA

Começaram as Eleições 2020! Polêmica entre vereador e PSDB: vai sobrar para o MDB

Começaram as Eleições 2020! Polêmica entre vereador e PSDB: vai sobrar para o MDB

E mais: Universidade Brasil: Intervenção é inevitável; movimentos querem diminuir salários e menos vereadores

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Publicada há 4 anos


Começou as Eleições 2020 com contencioso entre PSDB e vereador

Começaram oficialmente as Eleições 2020 em Fernandópolis. E o start foi dado na terça, 11, durante contundente pronunciamento do vereador Étore Baroni-PSDB, questionando a deputada tucana Analice Fernandes por destinar, através de um vereador petebista - João Pedro - uma verba de R$ 700 mil para a cidade. Em tom de desabafo ele declarou que estava destinado a mudar de partido e que não se sentia valorizado pela agremiação. Pronto! Bastou para contundente reação do Diretório tucano local, capitaneada pela empresária Flávia Resende que contestou: Baroni apoiou a candidatura de Carlão Pignatari e não de Gilmar Gimenes, a do Diretório Municipal de Fernandópolis.

MDB deve ser o destino de Baroni, Maiza e talvez, até de André Pessuto

Etem mais! Flávia lembrou o não apoio do parlamentar para o atual governador João Doria e afirmou que o mesmo “pouco fez mesmo ocupando cargo público há anos”. Já Baroni arrolou a vereadora Maiza Rio-PSDB como em situação idêntica a sua. Por trás desse contencioso está o início da cisão política da cidade em duas principais alas: uma a apoiar a reeleição de André Pessuto, na qual estará englobando tanto Baroni como Maiza, e, de outro, a oposição que será capitaneada pelo PSDB, com candidatura própria ou na posição de vice, tendo como expoentes o ex-deputado Gilmar Gimenes e/ou o ex-vice-prefeito José Carlos Zambon. E para onde iriam ambos os edis? Com grande interferência de Itamar Borges, há um movimento que busca agregar no MDB diversos nomes com potencial de vitória e, um deles, pode até ser o próprio prefeito André Pessuto, se não tiver garantias explícitas do seu partido, o DEM.

Cenário eleitoral caminha para dois mega-partidos e mais uma terceira via

Lembrando que a instituição da restrição de coligações nas disputas proporcionais (legislativas), que vale a partir deste pleito e deve produzir, dentre outros efeitos, a concentração de eleitos em poucas agremiações, dentre as mais cotadas para se exponenciar agora são justamente o MDB e o PSDB. Há relatos de nomes surpreendentes que se filiarão a ambos nos próximos dias. Já pelos lados da majoritária - Executivo - o cenário começa a apontar cada vez mais para um grupo situacionista, defensor da recandidatura de Pessuto e que não reeditará a dupla com Gustavo Pinato de vice, contra uma ala oposicionista, provavelmente liderada por um nome tucano, com apoio explícito da ex-prefeita Ana Bim. E como restarão outros expoentes eleitorais não acomodados nessas duas fileiras, podem cravar uma terceira via decisiva (para ganhar ou subtrair votos) para o futuro político de Fernandópolis.


Capital social da empresa é de R$ 74,3 milhões

A Galego, empresa voltada para a produção de equipamentos rodoviários, com sede em Votuporanga e unidades em Cumbica/Guarulhos-SP, Cuiabá-MT, Porto Velho-RO e Ananindeua-PA, responsável pela marca Truck Galego, passaram para o controle das empresas Pirineus S/A e MAG Business Participações. O detalhe da transação, cujo valores envolvidos não foram divulgados, é que os novos controladores da Galego são familiares do atual vice-governador do Estado Rodrigo Garcia-DEM (na foto com o deputado votuporanguense Carlão Pignatari). Seu irmão, Marco Aurélio Garcia, é o diretor-presidente da Pirineus; seu pai, Paulino Garcia, também surge como sócio. Marco também é proprietário da MAG Business. A unidade votuporanguense é dirigida por outro membro da família: Fernando Garcia. O grupo, fundado na década de 30, tem capital social de R$ 73,4 milhões e no segundo semestre de 2019 passou por dificuldades econômicas, quando foram realizadas as primeiras cessões parciais da empresa para os “Garcias”. Naquela oportunidade as negociações foram realizadas pelo escritório Biazi Advogados Associados.




Salário menor e menos vereadores

Já era esperado e até com maior contundência movimentos populares, espontâneos ou não, visando moralizar a política às vésperas da eleição. E eles estão vindo! Em Jales, o auditor fiscal Ricardo Junqueiro prepara iniciativa popular para igualar os salários dos vereadores (R$ 5 mil) ao dos professores municipais (R$ 2,4 mil). Em Birigui já foi aprovada a redução do número de vereadores. Caiu de 17 para 15. Pena que só a partir de 2024.


Mais um deputado federal da região assumirá

A partir da virada do mês, a região noroeste terá mais um deputado federal assentado no Congresso. Sinval Malheiros-Podemos irá assumir a vaga em substituição à deputada Renata Abreu que se afastará por licença maternidade. O suplente afirmou que mesmo após a volta da titular deve continuar, pois um parlamentar do partido deve assumir uma secretaria no governo do estado. Ele é médico radicado em Catanduva e em 2018 obteve 39.124 votos. 


Novos ônibus causam discórdia

De um lado, vereadores e lideranças oposicionistas; no outro, governistas e a cúpula da administração. A dividi-los a aquisição de 3 ônibus pela Prefeitura de Ouroeste que o primeiro grupo imputa como “superfaturados”. Estes prometem ir às últimas consequências, inclusive Justiça, para provar a acusação; aqueles se dizem tranquilos, aptos a demonstrar a regularidade na aquisição e prontos para qualquer embate judicial ou legislativa. Aguardemos.


Como irá terminar essa história? O final está ficando cada vez mais indecifrável, principalmente agora que a Justiça Federal determinou a intervenção na Universidade Brasil. Na real a medida já havia sido oficializada pela Justiça desde setembro do ano passado, mas, naquela oportunidade, o Ministério da Educação e Cultura-MEC, alegando falta de estrutura, não acatou a ordem. A diferença desta vez é que o Judiciário culminou pena pecuniária de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento da decisão e concedeu cinco dias para nomeação do interventor. E tem mais bomba! Caso o MEC não o nomeie, a Justiça Federal o fará, ou seja, desta vez não há saída para a universidade que, na última quinta-feira, 13, foi novamente alvo de mais uma operação policial e que resultou no afastamento do reitor Adib Abdouni. Universitários ameaçam radicalizar os protestos.




Pedida a cassação do prefeito Dado

As “coisas” não andam muito bem para o alcaide votuporanguense. Um pedido de cassação de seu mandato foi protocolado na última terça, 11, baseado num parecer apresentado pelo vereador Hery Waldir Kattwinkel Junior, que fundamenta o pedido na entrega de medalhas “8 de Agosto” para sete vereadores que votaram a favor de um projeto de autoria do Poder Executivo. O prefeito João Dado, obviamente, nega qualquer irregularidade e afirma que a pratica ocorre desde 1980.




Brasil & Mundo

Prévia do PIB mostra alta de apenas 0,89%

A recuperação econômica do país pós-recessão de 2015 e 2016 deve ser mais lenta que o esperado pelo governo. A prévia do PIB de 2019 apontou alta de apenas 0,89%. Se confirmada, será menor que os índices de 2017 e 2018. E não era a Reforma da Previdência que iria mudar o Brasil?


Presidente quer, mas militantes rejeitam apoiar Skaf na liderança do Aliança no Estado de SP

Nem ainda formalizado oficialmente, a briga pela liderança do Aliança Pelo Brasil, novo partido de direta comandado pelo clã Bolsonaro, está provocando cisões entre os apoiadores do presidente. Enquanto na sua preferência, a liderança do novo partido no Estado de São Paulo ficaria nas mãos do presidente da Fiesp, o ex-candidato a governador Paulo Skaf, ainda filiado ao MDB, lideranças do novo partido e movimentos de direita, apoiadoras de Bolsonaro, rejeitam o nome do empresário e preferem Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Outra opção, menos factível, é o apresentador José Luiz Datena.


Bolsonaro cresce em pesquisa presidencial

Pesquisa divulgada pela Veja mostrou que o atual presidente é o favorito para eventual disputa presidencial. Ele teria 37% das intenções de votos (era 33% em dezembro) contra 13% do 2º colocado, Haddad. Contra Lula o placar é de 31% a 28% pró Bolsonaro que só perde nas simulações para Sérgio Moro.


Doria extinguiu órgão de combate às enchentes

Pesquisa divulgada pela Veja mostrou que o atual presidente é o favorito para eventual disputa presidencial. Ele teria 37% das intenções de votos (era 33% em dezembro) contra 13% do 2º colocado, Haddad. Contra Lula o placar é de 31% a 28% pró Bolsonaro que só perde nas simulações para Sérgio Moro.



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