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Acusados serão transferidos para Cadeia de Guarani D´Oeste

Acusados serão transferidos para Cadeia de Guarani D´Oeste

Por enquanto, os quatro fernandopolenses e dois araçatubenses

Por enquanto, os quatro fernandopolenses e dois araçatubenses

Publicada há 4 anos

Da Redação

Sede da Delegacia de Polícia de Guarani D´Oeste, onde fica situada a Cadeia Pública. Foto: TV Tem

Os quatro fernandopolenses e outros dois araçatubenses, presos até a publicação desta matéria (12h30 de 17/02/2020), envolvidos com apurações sobre desvios de recursos na Santa Casa de Fernandópolis serão encaminhados para a Cadeia Pública de Guarani D´Oeste, tão logo passem por oitivas com o delegado de polícia responsável pelo caso, Ailton Canato e por exames de corpo de delito.

Os fernandopolenses são o atual secretário municipal de Fernandópolis, titular da pasta de Recursos Humanos Antônio Luiz Aiêlo, que já ocupou funções diretivas, além de no atual governo André Pessuto, nos de Luiz Vilar e de Rui Okuma; o ex-deputado estadual Gilmar Gimenes, que por anos foi assessor do atual secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Julio Semeghini, ex-presidente da Prodesp e nome cotado para disputar a Prefeitura de Fernandópolis em outubro; o empresário Edilberto Sartin, empresário ligado ao ramo de alimentos; ex-provedor da Santa Casa de Fernandópolis, tendo assumido-a em janeiro de 2017, que a herdou com os R$ 29 milhões e entregou com R$ 40 milhões; e João Tarlau, contador aposentado da Prefeitura de Ouroeste, conselheiro do hospital e ex-presidente da AMMFER, a Associação dos Amigos do Município de Fernandópolis.

Arte mostra os quatro fernandopolenses acusados detidos na operação policial. Fonte: Jornal O Extra.net 

Além dessas prisões, estão confirmadas as do advogado Maurício Alves da Silva e o empresário F.S., ambos residentes em Araçatuba e de Fábio Óbice, um dos diretores da OSS Santa Casa de Andradina detido em Andradina. Eles também serão recambiados para Guarani D´Oeste.

PRISÕES TEMPORÁRIAS

Segundo informações preliminares colhidas junto à fontes situadas na Polícia Civil e também com advogados dos presos, as prisões de todos esses acusados seriam temporárias, ou seja, com duração de cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco dias, caso se comprove necessidade e urgência.

O advogado Ricardo de Almeida Franco, constituído pelo ex-deputado estadual Gilmar Gimenes-PSDB, afirmou há pouco que a decretação da temporária de seu cliente seria irregular, pois estaria baseada apenas em indícios. Franco disse acreditar que haverá o pedido de prorrogação da detenção.

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