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Empresário preso na Operação Hígia foi acusado de vender software superfaturado para a Santa Casa

Empresário preso na Operação Hígia foi acusado de vender software superfaturado para a Santa Casa

Denúncia foi feita pelo vereador Murilo Jacob em sessão da Câmara

Denúncia foi feita pelo vereador Murilo Jacob em sessão da Câmara

Publicada há 4 anos

Gustavo Jesus

Apesar de a Polícia Civil (PC) ainda não ter divulgado os motivos que levaram à expedição de 14 mandados de prisão de ex-dirigentes e conselheiros da Santa Casa de Fernandópolis, e de 20 Mandados de Busca e Apreensão em vários endereços, a relação de detidos ajuda a explicar onde a PC mirou.

L.F.S., empresário preso em Araçatuba, foi mencionado pelo vereador Murilo Jacob (PL), em sessão da Câmara realizada em dezembro passado, como suposto beneficiário de um esquema na troca do software de gestão feito pelo OS de Andradina quando assumiu a Santa Casa de Fernandópolis.

De acordo com o edil, a OS de Andradina contratou a empresa de software pagando valores mais de três vezes acima do contrato anterior. A empresa, que é de propriedade de L.F.S., que é ex-funcionário da OS, ganhava cerca de R$ 18 mil por mês no AME e R$ 16 mil na Santa Casa, enquanto a empresa anterior, pelo mesmo serviço prestado ao AME, faturava R$ 5 mil mensais. 

L.F.S. esteve presente na primeira diretoria que a OS de Andradina montou na Santa Casa de Fernandópolis. Também há indícios que a empresa foi favorecida no processo licitatório promovido para a contratação do software de gestão.

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