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PM bloqueia avenida após ameaça de protesto contra quarentena

PM bloqueia avenida após ameaça de protesto contra quarentena

Pelas redes sociais, a manifestação era esperada para começar por volta das 9h, o que não o ocorreu

Pelas redes sociais, a manifestação era esperada para começar por volta das 9h, o que não o ocorreu

Publicada há 4 anos

Da Redação 

Policiais militares e agentes da Guarda Civil de Rio Preto fazem bloqueio na Prefeitura de Rio Preto na manhã desta segunda-feira (6), após grupo de manifestantes prometer uma manifestação pela reabertura do comércio no período de quarentena.

Às 8h45, ao menos 25 policiais militares já estavam nas proximidades do Paço Municipal. Outros 15 agentes da Guarda Civil fazem um bloqueio na porta do prédio do Executivo. Há também policiais que fazem ronda pelas ruas da região central com a finalidade de monitorar possíveis grupos que estejam se direcionando ao prédio do Poder Executivo. 

Pelas redes sociais, a manifestação era esperada para começar por volta das 9h, o que não o ocorreu. 

Convocação viralizou em redes sociais chamando empresários e população para manifestação nesta segunda (6), em frente à Prefeitura. 

A convocação para protesto, que não é assinada por nenhum partido ou movimento, levou no domingo (5) o Ministério Público a recomendar ao município que tome medidas duras para evitar abusos e aglomerações. Os promotores Carlos Gilberto Menezello Romani, Sérgio Clementino e Cláudio Santos de Moraes, representando as promotorias de Saúde Pública e da Proteção aos Direitos Humanos, recomendaram a interdição de parte da avenida Alberto Andaló a vias ao reder do prédio da Prefeitura. 

"Que sejam interditadas para o trânsito de veículos e pessoas as vias próximas do prédio da Prefeitura Municipal, utilizando-se de cordões de isolamento e força policial, que deverá ser convocada para tal, além da Guarda Municipal e contando com o apoio da cavalaria e adotando-se, se for o caso, as regras e planos estratégicos que o comando da Polícia Militar local utilizaria para evitar a aglomeração em casos dessa natureza, tumulto e prejuízo a bens públicos e particulares dos atos inevitáveis que as pessoas possam vir a ter, de consequências imprevisíveis”, diz uma das três recomendações do documento assinado pelos promotores.

Ainda segundo o MP, "em havendo o ato e se for inevitável a aglomeração das pessoas por consequência dele, poderá encetar aos responsáveis o manejo de ação penal pública, considerando-se os crimes previstos nos artigos 267, 268 e 330, do Código Penal, sem prejuízo de ação civil pública com legitimidade concorrente do município para buscar a condenação de cada um dos responsáveis identificados a indenizar a sociedade de São José do Rio Preto em dano moral coletivo, a ser arbitrada posteriormente na hipótese de propositura de ação judicial’.

Além do bloqueio, policiais fazem rondas nas imediações da Prefeitura


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