CELAS SEPARADAS

Novos presos ficam em quarentena em prisões da região

Novos presos ficam em quarentena em prisões da região

Esta é uma das principais medidas para evitar a entrada do conoravírus

Esta é uma das principais medidas para evitar a entrada do conoravírus

Publicada há 4 anos

Da Redação 

Presos em quarentena, veículos higienizados, suspensão das visitas familiares e das atividades coletivas e reforço na limpeza interna. Estas são as principais medidas adotadas para evitar a entrada do conoravírus nas sete prisões do sistema carcerário da região de Rio Preto.

Fazem parte da região as unidades prisionais de Rio Preto, Icém, Paulo de Faria, Riolândia e Nhandeara, que são supervisionadas pelo juiz Evandro Pelarin, responsável pelo Departamento de Execuções Criminais (Deecrim) de Rio Preto.

As medidas para evitar o contágio estão sendo monitoradas por Pelarin, que repassou para os comandos da PM e da Polícia Civil quais as medidas adotadas, em forma de vídeo, produzidos por agentes penitenciários destas unidades prisionais.

O cuidado começa desde a separação dos novos detentos, em celas especiais, por uma quarentena de 20 dias - para impedir que levem o vírus da rua às celas. Terminado este prazo, o preso passa a integrar a população carcerária caso não apresente nenhum sintoma. Do contrário, passa a receber tratamento médico, e é transferido para hospital se apresentar sintomas mais graves. "Todas as viaturas são higienizadas ao sair e retornar para a unidade prisional. Há desinfecção diária de celas e das áreas de uso comum e até os funcionários devem usar equipamentos de segurança, como luvas e máscaras", diz o magistrado.

Os agentes também receberam termômetros com infravermelho para medir periodicamente a temperatura dos presos que apresentem sintomas da doença.

Também foram suspensas as visitas familiares e a saidinha temporária. "Por enquanto não tivemos nenhum detento com coronavírus. Na semana passada apareceu um caso suspeito, mas foi descartado, após os exames de laboratório", disse o juiz.

Também para evitar a infecção da população carcerária, Pelarin concedeu o direito a prisão domiciliar para 40 detentos com mais de 60 anos, que estão em estágios finais do cumprimento de pena e possuem doenças graves, que os colocam no grupo com maior risco de morrer caso contraiam o vírus.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), todos os detentos que apresentem sintoma de quaisquer enfermidade que possam se assemelhar à Covid têm acompanhamento das equipes de saúde e são isolados preventivamente para alas destinadas a quarentena.

Aplicação de produto em porta de cela da penitenciária de Riolândia

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