Empresários do setor acreditam que, com medidas de higiene, é possível voltar a atividade sem risco para frequentadores  

Breno Guarnieri 

Entre as medidas de contenção do novo coronavírus (covid-19) adotadas pelo Governo do Estado de São Paulo está a suspensão das atividades em academias. Com as portas fechadas desde a metade do mês de março, o setor sente o impacto no bolso com a redução dos clientes.

Com a flexibilização de alguns setores produtivos, em Fernandópolis, donos de academias, em uma reunião, na última segunda-feira, dia 27, com o prefeito André Pessuto, solicitaram a reabertura gradual das academias. 

Segundo apurou a reportagem, um plano de ação com protocolos de segurança, respeitando as orientações de prevenção à covid-19, seria acatado pelos empresários. O objetivo da reunião foi sensibilizar o Executivo sobre a possibilidade de retorno das atividades, sem que afete a saúde da população. 

Decreto

Durante a reunião os empresários foram informados de que o prefeito André Pessuto irá seguir o decreto estadual, até 11 de maio, quando chega ao fim a ordem que determinou a paralisação de serviços não essenciais como forma de combater o avanço do coronavírus.

Plano de ação 

Ainda de acordo com o grupo, que emprega aproximadamente 600 pessoas, para não fecharem as portas, os empresários, em razão dos impostos a serem pagos, bem como alugueis, folha salarial de funcionários e manutenção de aparelhos, estão dispostos a seguirem tais recomendações: hora/aluno; limitar a quantidade de clientes com ocupação simultânea de uma pessoa a cada 4m²; disponibilizar álcool 70% para clientes; posicionar kits de limpeza em pontos estratégicos das áreas de musculação e peso livre, entre outras.