Primeiro indício de retração da atividade comercial aponta queda de até 25%

Quantificar a influência da pandemia na atividade comercial e empresarial nacional, estadual e local é tarefa das mais árduas e somente com a aglutinação de dados ainda não publicados e a análise de profissionais da área é que será possível expô-la com exatidão. Mas, aos poucos, os números vão nos fornecendo pistas e sinalizando o que está acontecendo na vida real. Pois matéria veiculada em nosso site na última terça, 28, mostrou que o repasse de ICMS para a Prefeitura fernandopolense caiu 25% no quarto mês de 2020, o primeiro a ter seus 30 dias completos compreendidos no período pandêmico. Essa queda deriva de uma média comparativa aos meses de janeiro, fevereiro e março e reflete, em parte, o que ocorreu com a atividade comercial no estado e no município e também com o empresariado que, premido entre a sobrevivência e a obediência civil, já se vê entrando em desespero.  

Fernandópolis já perdeu R$ 900 mil; em Ouroeste valor passa dos R$ 860 mil

Se, por um lado, tal dado pode não retratar fielmente os números recessivos na iniciativa privada local e regional, por outro, pode quantificar com exatidão os valores que os municípios perderam. E eles são assustadores e tornam urgentíssima a implantação de uma ação federal sob risco de quebradeira geral das administrações locais. Somente com a cota-parte do ICMS, Fernandópolis perdeu, na virada de Março para Abril, praticamente R$ 900 mil; Ouroeste sofreu derrocada similar e o atual governo municipal deixou de contar com o valor de R$ 861 mil. Ratificando que a queda foi geral, eis a turística Mira Estrela que também encolheu: cerca de R$ 200 mil. E não adianta pesquisas mais a fundo pois os resultados de outras municipalidades são idênticos! Agora dá para entender a pressão dos deputados e senadores sobre o ministro Paulo Guedes e o presidente Bolsonaro. Ou tomam uma atitude urgente agora ou, futuramente, será tarde demais.

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