HISTÓRIA
Paciente de Ouroeste diagnosticada positivo para o novo Covid-19 é curada e relata sobre a doença e seu isolamento
Paciente de Ouroeste diagnosticada positivo para o novo Covid-19 é curada e relata sobre a doença e seu isolamento
Veja a história de Silvia Okumura Zanetoni, diagnosticada com coronavírus
Veja a história de Silvia Okumura Zanetoni, diagnosticada com coronavírus
Silvia Okumura Zanetoni tem 38 anos e mora em Ouroeste
Da Redação
Silvia Okumura Zanetoni, de 38 anos de idade, moradora de Ouroeste, diagnosticada positivo para o novo covid-19, foi curada e fez um relato de como foi desde a descoberta do seu diagnóstico até seu processo de isolamento.
Tudo teve início no dia 10 de abril, quando sentiu sintomas de sinusite. No dia seguinte foi à farmácia pois acordou com um incomodo na garganta e começou a tomar medicação por conta, já que aparentemente achava se tratar de uma sinusite.
No decorrer da semana marcou consulta na UBS que é cadastrada efoi na consultana sexta-feira, dia 17, e lá foi diagnosticada como tendo crise de ansiedade e uma gripe normal. Não havia infecção de garganta, sentia um pouco de falta de ar e uma leve dor no estômago, que sãosintomas típicos de crise de ansiedade, pois ela não apresentava febre alta,um dos sintomas do Novo Covid-19.
Silvia faz tratamento para ansiedade devido a depressão. O médico trocou sua medicação.No mesmo dia não se sentiu bem e foi ao hospital, mas teve o mesmo diagnóstico, com os mesmos sintomas da consulta.
No dia seguinte, sábado, dia 20, também não se sentiu bem, ainda com falta de ar, mas, acreditava ser devido a troca de medicamentos para a ansiedade. No domingo, dia 19, quando sentiu mais falta de ar procurou novamente o hospital. Desta vez sua saturação estava baixa, o médico no mesmo dia solicitou um Raio-X, onde se constatou pneumonia. O infectologista foi chamado e conversou com a paciente,pois, ela não sentia o paladar e o olfato, além de apresentar sintomas do novo Covid- 19.
Silvia chegou a ficar no oxigênio por algumas horas e teve alta já que não se tinha certeza de se tratar de coronavírus, e voltou a segunda-feira, dia 20, pela manhã para fazer o teste, retornando no período da tarde no hospital, poisa equipe médica desejava acompanhar o caso.
A saturação dela estava muito baixa, aonde ficou no oxigênio novamente,dsta vez com a saturação mais baixa e com ainda mais falta de ar.
A equipe médica do Hospital Municipal João Veloso, mesmo sem ter o resultado colhido pela manhã, decidiu transferir a paciente para a Santa Casa de Fernandópolis. Ela fez novos exames e novamente o teste de coronavírus, além de uma tomografia, confirmando a pneumonia causada peloCovid-19.
No dia 22 saiu o resultado do exame feito em Ouroeste como positivo, assim como o exame feito pela Santa Casa e encaminhado ao instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto.
Silvia relata: "no mesmo dia que cheguei a Fernandópolis tive infecção urinária causada pelo vírus, minha pressão abaixava muito, teve um dia que tive que tomar insulina pois alterou minha glicose, esse vírus mexe com todo organismo".
Ela não é diabética, não tem hipertensão, não é cardiopata, não tem problemas respiratórios, não fuma, não bebe enão se encaixa em grupo de risco.
Silvia ficou em isolamento sem visitas desde a comprovação da doença no dia 22 de abril, erespirando com auxílio do oxigênio todo o período de internação. Ela teve alta para voltar para casa no dia 24. Na Santa Casa de Fernandópolis ela fez o uso dos medicamentos azitromicina e cloroquina por três dias, e mais dois dias de uso da Cloroquina em casa.
Após alta hospitalar, Silvia fez isolamento domiciliar por 10 dias em seu quarto, sem contato com ninguém. Teve ajuda do esposo que fez quarentena em casa, os filhos fizeram quarentena na casa da avó, sua sogra. Tudo leva a crer que o marido de Silvia foi um portador da doença assintomático, pois teve síndrome gripal, o que provavelmente estava com imunidade alta e não tendo sintomas graves.
Ela estava fazendo uma dieta restritiva, então acredita que tenha contraído devido à baixa imunidade que a dieta restritiva causa. Por isso devemos, e se fala tanto em aumentar a imunidade neste período de pandemia.
Sua alta do isolamento foi na segunda-feira,dia 4 de maio. Silvia foi liberada para voltar às atividades normais e já está em contato com a família.Ela não via a hora de abraçar os filhos, inclusive seu pequeno que completou semana passada dia 28 de abril seis anos. "Ele pensava que eu estava no hospital, se não iria chorar querendo ir para casa, nem um vídeo chamada em seu aniversário eu pude fazer, foi difícil, mas graças a Deus tudo terminou”, finaliza.