ARTIGO

FELICIDADE CORPORATIVA, UMA TAREFA PARA OS GESTORES

FELICIDADE CORPORATIVA, UMA TAREFA PARA OS GESTORES

Por Pablo Dávalos

Por Pablo Dávalos

Publicada há 3 anos

Frequentemente no transcurso de nossas carreiras, nos questionamos em meio a tantas reflexões, se as empresas nas quais trabalhamos são de fato lugares de gente motivada e felizes. Afinal, é possível ter uma vida feliz enfrentando a rotina vivida por profissionais dentro das grandes corporações e organizações no mundo de hoje? Em minha opinião, a resposta é: Sim, é possível. A empresa ou organização é o lugar onde passamos quase dez horas por dia de nossas vidas sendo bons profissionais, então de fato, nossa rotina trabalhista é o alicerce para poder construir grande parcela dos sonhos que a felicidade irá nos proporcionar no futuro, fruto de nosso esforço.

A ideia atual presente em pensamentos principalmente de jovens profissionais, é acreditar que podem fazer apenas aquilo que se gosta de fazer e serem bem sucedidos, mas este pensamento entra em confronto com a experiência de profissionais veteranos que afirmam categoricamente:  O verdadeiro caminho para a felicidade e sucesso pessoal, não é somente marcado por situações de prazer, lazer e risadas, mas sim de desafios, dramas e superações. O discurso de trabalhar com aquilo que se ama fazer, é romântico mas enganoso. No mundo corporativo é mais fácil o profissional se adaptar a fazer aquilo que faz, do que procurar fazer aquilo que apenas gosta de fazer, se realmente deseja ser um profissional lapidado para as diversas pressões que o capitalismo e concorrência industrial traz à tona.

O local de trabalho é uma espécie de universo estabelecido por inúmeras galáxias, que possuem distintas formas de se conviver em harmonia e constante motivação. E quando digo isso me refiro ao ser humano, pois cada um de nós carrega dentro de si, uma perfeição peculiar, um código imutável, conhecido como personalidade e cultura.  Cada ser humano é incrivelmente perfeito dentro de suas capacidades e temos o prazer de extrair o máximo de cada um, especialmente dento dos ambientes de trabalho, ou seja, exercendo nossa gestão de inteligência estratégica.Os tempos mudaram, hoje contamos com profissionais de apenas 23 anos de idade, recém formados que tem uma percepção mais clara do mercado de trabalho, gestão industrial e gerenciamento de recursos do que um profissional veterano inserido nos mesmos conceitos por quase 30 anos ou mais, porém de maneira petrificada e sem inovações. Existem preconceitos com relação a profissionais jovens e o mesmo acontece com relação a profissionais idosos, quem está certo? de maneira lógica os dois preconceitos estão absolutamente equivocados, tendo em vista as grandes mudanças que ocorrem dioturnamente, todos podem nos surpreender com suas capacidades, independente de idade, cultura, etnia, gostos e personalidade.

Assim como ocorre em nossas vidas pessoais nos momentos em que estabelecemos metas, sonhos e objetivos, as grandes organizações deve deixar claro aos seus colaboradores o propósito desejado, para que cada colaborador saiba seu papel, entenda o que está fazendo e a sua importância dentro da cadeia produtiva, cada um saiba as razões de tudo aquilo que é feito no chão de fábrica e os motivos pelos quais algumas ideias também não são aceitas e deixamos de fazer aquilo que fazíamos em outras gestões, o conjunto de missão, visão e valores deve ser o mapa de todo ambiente produtivo e claramente deve ser conivente com as tomadas de decisões do alto escalão gerencial. A essência de liderança aliada com a essência de melhor gestão de recursos humanos são conformes com relação à afirmação de que um dos maiores prejuízos dentro de corporações advémquando seus colaboradores perdem o gosto de fazer aquilo que fazem, e as suas funções passam a ser improdutivas, gerando atrito e transformando seus postos de trabalho em lugares desagradáveis. A monotonia é a previsão da desmotivação e por isso é fundamental a participação colaborativa de todos, desde o menor ao mais alto cargo dentro da indústria no planejamento das organizações, demonstrando a importância percebida considerando todas as peças do quebra cabeças chamada Empresa Limitada, Sociedade Anônima, Micro Empresa, Empresa de Pequeno Porte entre outras.

Sim, é possível ser feliz no seu local de trabalho e acreditem, esta é uma das melhores sensações que um profissional pode usufruir. Estaria mentindo a todos se afirmasse que a felicidade é eterna e infinita, pois não podemos ser completamente felizes o tempo todo, de maneira exclusiva e completa, mas dentro do ambiente de trabalho é onde nascem as ferramentas para construirmos nossos sonhos, metas e objetivos, que dia após dia pavimentam o caminho suficiente para nos levar cada vez mais a pertos da felicidade.


Pablo Dávalos
Engenheiro de Produção e Analista de Planejamento e Controle de Produção, com formação em Black BeltSix Sigma e certificação SAP no módulo Planejamento de Produção.

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