O presidente Bolsonaro (emparedado pela ala Olavista), e iludido que poderia impor a hierarquia militar nas instituições brasileiras (e nos poderes constituídos), com o devido respeito, cometeu (e continua cometendo) vários erros crassos no exercício da presidência:
- o maior deles a meu ver foi tentar emparedar os poderes judiciário e legislativo;
- o SEGUNDO maior erro foi achar que as forças armadas brasileira fosse apoiar a insana estratégia do “gabinete do ódio”;
- o TERCEIRO erro foi achar que indicando o procurador geral da república poderia contar com o “apoio” da PGR;
- o QUARTO erro foi achar que trocando o ministro da Justiça (colocando um amigo da família), poderia interferir nos trabalhos da Polícia Federal.
O resultado desta lambança administrativa desaguou numa crescente queda de confiança e instabilidade política administrativa, visivelmente sentida no Brasil e no exterior.
E como se não bastasse, como efeito colateral, o entorno do presidente Bolsonaro está sendo cercado por duas pinças formadas de inquéritos, processos, busca e apreensão, quebra de sigilo bancário e fiscal e prisões, que mais dia, menos dia, vão fechar o cerco totalmente com a desmoralização do presidente e dos seus filhos.
E o pior de tudo é que grande parte dos bolsonaristas continuam agindo como se nada tivesse acontecendo, a exemplo do ainda ministro da Educação.
Deus, tenhas piedade do Brasil e do povo brasileiro.
Fausto Pinato, deputado federal pelo Progressistas