Da Redação
O governador João Doria (PSDB) acaba de anunciar, em coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes, o plano de retomada da educação no estado durante a pandemia do coronavírus.
As aulas vão retornar no estado de São Paulo, com rodízio entre os estudantes, no próximo dia 8 de setembro. A data servirá para as redes estadual e municipal, creches e universidades, além de servir como recomendação para a rede privada.
A educação só voltará suas atividades quando o estado estiver por pelo menos 28 dias na Fase 3 do Plano SP. A volta se dará em três etapas, com funcionamento das unidades em 35%, 70% e 100% da capacidade. Deverá ser preservada a distância de 1,5m entre os alunos e haverá a possibilidade de rodízio.
Caso uma região volte para a Fase 1 ou 2 do Plano SP após a abertura, o caso dela será tratado individualmente.
Os protocolos englobam, além do distanciamento entre os alunos, monitoramento das condições de saúde e protocolos de higienização dos ambientes escolares.
- retorno geral das aulas presenciais, em conjunto para todas as cidades, a partir 8 de setembro – pelo plano, nessa data, o estado estará há 28 dias na fase amarela de flexibilização da economia;
- as aulas só serão retomadas se todas as regiões do estado estiverem há 28 dias na fase amarela de flexibilização da economia;
- retomada das aulas presenciais para todas as etapas escolares – ensino infantil, fundamental e médio;
- retorno para redes públicas e privadas;
- no ensino técnico e no superior, os alunos formandos poderão ter aulas nos laboratórios para cumprir seus créditos e concluir os cursos – no geral, o ensino superior terá regras específicas e ligadas ao Plano São Paulo;
- três etapas de retomadas das aulas: a 1ª será com 35% dos alunos, a 2ª com 70% e a 3ª e última com 100% dos alunos;
- estudantes que ainda não estiverem indo às escolas deverão continuar assistindo às aulas on-line;
- protocolos de higiene e distanciamento devem ser cumpridos pelas instituições;
- distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes – mas esse distanciamento tem exceções, como nas creches, já que não há como aplicar a medida entre bebês e cuidadores (a orientação para tais casos, entretanto, não foi apresentada pelo governo);
- disponibilização, pelo Governo de SP, de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos funcionários das escolas;
- distribuição de máscaras aos estudantes e funcionários – o uso será obrigatório, e o aluno não poderá permanecer na escola se estiver sem máscara;
- professores pertencentes ao grupo de risco deverão seguir com as atividades de forma remota;
- medição da temperatura dos estudantes na entrada da escola – os pais também deverão medi-la antes de seus filhos saírem de casa, e, caso ela esteja acima de 37,5°, a recomendação é não ir à escola;
- proibição do uso dos bebedouros, que são comuns em escolas – será fornecida uma caneca aos estudantes e todos os profissionais;
- intervalos e recreios em revezamento de turmas e com horários alternados;
- e horários de entrada e saída organizados para evitar aglomeração – e preferencialmente fora dos horários de pico do transporte público.