REGIÃO

Caminhoneiro sequestrado na BR-153 perdeu mais de R$ 2 mil

Caminhoneiro sequestrado na BR-153 perdeu mais de R$ 2 mil

O caminhão estava estaciona do próximo do posto

O caminhão estava estaciona do próximo do posto

Publicada há 3 anos

Da Redação

Um caminhoneiro, de 25 anos, foi sequestrado na terça-feira (30), no quilômetro 56 da BR-153, quando parou o caminhão, próximo ao loteamento EMais Urbanismo, no sentido Talhado, para esperar uma pessoa que o levaria até uma empresa para carregar o veículo. A vítima passou pouco menos de 24 horas em poder dos bandidos e teve R$ 2.3 mil roubados, além do celular.

De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista havia se cadastrado no aplicativo Frete Bras e contratado para fazer um frete entre Rio Preto e Porto Velho, em Roraima. Ao chegar no endereço indicado, recebeu uma mensagem informando que o carregamento da mercadoria seria feito em outro endereço e que uma pessoa iria até ele para guiá-lo. O contratante enviou a localização para que ele esperasse o guia, na BR-153.

Enquanto esperava, um veículo Wolksvagen Gol, de cor branca, parou e um homem desceu. Imaginando que seria a pessoa que iria levá-lo até a empresa, o caminhoneiro abriu a porta do veículo. Neste momento, outros dois homens desceram do carro e o renderam. A vítima foi obrigada a entrar no carro e, encobrindo o rosto com uma camiseta, colocada no banco de trás. O motorista contou à polícia que andou por cerca de 20 minutos até que pararam em uma casa e ele foi lavado para um cômodo. Entre 12h30 de terça-feira e 9  horas de quarta-feira, ele ficou em poder dos bandidos, que não lhe ofereceram nem água e nem comida. A vítima, que não sofreu ferimentos, contou que as necessidades fisiológicas foram feitas em uma espécie de balde.

Ainda segundo o registro policial, enquanto permaneceu sequestrado, a vítima escutou conversas dos criminosos, assim que chegou ao local, dizendo: “Agiliza aí, que nois tem que tirar (sic). Tem que tirar (sic)” e, no dia em que foi libertado, ouviu “Moio (sic), não dá mais para tirar” e “vem aqui para nois (sic) resolver”.

Quando foi libertado, novamente, ele foi obrigado a colocar a camiseta no rosto e deitar no banco traseiro do carro. Ele disse que andara, por aproximadamente meia hora, e ao ser libertado, em uma rua, o bandido informou que ele deveria andar por linha reta até o posto de combustível Chiesa e não olhar para trás. A chave do caminhão e os documentos estariam no caixa do posto (caixa dos frentistas). Assim como o bandido lhe indicou, as chaves e os documentos lhe foram entregues e ele não disse nada ao frentista.

O caminhão estava estaciona do próximo do posto. A vítima, então, seguiu até a base da Polícia Rodoviária Federal e comunicou o crime. Os bandidos levaram o dinheiro que estava dentro do caminhão, R$ 2.3 mil, e o celular. O motorista contou que percebeu que havia sinais de que o caminhão havia sido mexido no forro e no banco atrás do motorista, mas não notou que estivesse faltando algo no veículo.

A PRF foi até o posto de combustível e conversou com o frentista que afirmou que não saberia dizer qual foi o frentista que recebeu as chaves e o documento do caminhão, no entanto, o local tem câmeras de segurança que podem auxiliar na identificação dos criminosos.

Acompanhado de policiais rodoviários, o motorista foi até a Central de Flagrantes, onde o boletim de ocorrência foi registrado como roubo.

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