QUARENTENA
Região permanece na fase laranja e escolas não poderão reabrir na data prevista; veja os números da DRS
Região permanece na fase laranja e escolas não poderão reabrir na data prevista; veja os números da DRS
Nova classificação manteve Fernandópolis e região pela 10ª vez na fase 2 do Plano SP
Nova classificação manteve Fernandópolis e região pela 10ª vez na fase 2 do Plano SP
Gustavo Jesus
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 7, a 10ª atualização do Plano SP. A nova quarentena vai até o dia 23 de agosto. Como ocorre desde o início da classificação, Fernandópolis e região estão mantidos na fase laranja. Sendo assim, bares e restaurantes continuarão fechados até pelo menos o final desta quarentena.
Essa classificação também adia possibilidade das escolas reabrirem no primeiro prazo definido pelo governo do Estado. Regiões com quatro semanas na fase amarela do Plano SP podem a partir do dia 8 de setembro para atividades de recuperação e acolhimento.
O novo prazo estipulado pela Secretaria de Educação para a volta das atividades é 8 de outubro. Para que a previsão se concretize, é necessário que o estado esteja por 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo. O retorno será gradual e, na primeira etapa, vai atingir até 35% dos alunos.
Prefeitura diz que está seguindo o governo do Estado
Procurada, a Prefeitura de Fernandópolis disse que está seguindo as recomendações do governo do Estado e que não está trabalhando com uma data de retorno. Também não havia planejamento para a volta às aulas no dia 8 de setembro.
Confira o posicionamento da Prefeitura
O município está seguindo as orientações do governo do Estado. Portanto, por enquanto não haverá retorno. Não há um plano a nível municipal ainda, estamos seguindo o plano do Estado.
Porém a Secretaria Municipal de Educação está providenciando compra de termômetros, álcool em gel e demais itens necessários para quando as atividades retornarem.
OS NÚMEROS DA REGIÃO
A capacidade do sistema de saúde da região continua classificada no laranja, mas esteve a apenas 0,3% de ir para o vermelho e, por consequência, fazer com que a região regredisse para a fase 1 do Plano SP.
Nas quatro primeiras atualizações a região esteve sempre próxima aos 40% de taxa de ocupação, depois houve um aumento constante, que fez com que o índice ficasse em torno dos 80% em todas as atualizações recentes, mas sem ultrapassar esta marca ir para o vermelho.
No quesito Evolução da Pandemia a região evoluiu em alguns critérios, mas o aumento das internações, fez com que a região ficasse classificada na fase laranja.
A quantidade de casos teve aumento de 4,2% - de 4.987 na semana anterior para 5.195 nesta -, as internações subiram 21,8% - de 547 para 666 -, e os óbitos tiveram queda de 27,3% - de 121 para 88 na última semana.
Os dados são referentes à quinta-feira, 6, quando os números são fechados para a atualização do Plano SP.
LIMITES PARA NÃO VOLTAR AO VERMELHO
Para não regredir na atualização extraordinária da próxima semana – uma região pode recuar de fase caso haja piora durante o período de quarentena -, a DRS de Rio Preto não pode chegar no nível vermelho em nenhum dos critérios – Capacidade do Sistema Hospital ou Evolução da Pandemia.
Para que a capacidade do sistema hospitalar não leve à Fase 1 do Plano SP, a ocupação em vagas de UTI não pode passar dos 80%.
O índice de internações é o critério com maior peso no cálculo da evolução da pandemia. Para que a região não entre no vermelho por este índice, ela não deve superar as internações em 50% e a quantidade de óbitos e casos não pode dobrar.
Em suma, o maior risco para a região é a ocupação das UTIs destinadas ao Covid-19. Mesmo com novas vagas sendo criadas, há a preocupação que elas não suportem a demanda da DRS.
COMO É FEITO O CÁLCULO
O avanço ou restrição de uma região dentro do Plano SP, que determina a quarentena heterogênea no estado, leva em consideração uma fórmula matemática baseada em número de casos, óbitos e internações por coronavírus.
Há dois critérios para cálculo da fase de risco e enquadramento de cada região: capacidade de resposta do sistema de saúde e evolução da epidemia.
O critério “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de ocupação de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19; e (2) quantidade de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 por 100 mil habitantes.
O critério “Evolução da epidemia” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de contaminação; (2) taxa de internação; e (3) taxa de óbitos. Os cálculos para cada um dos indicadores são detalhados no decreto.
Nova classificação de fases no Plano SP