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Brasil envia missão humanitária para o Líbano

Brasil envia missão humanitária para o Líbano

No último dia 4, explosões atingiram a zona portuária de Beirute deixando mortos, milhares de feridos e desabrigados

No último dia 4, explosões atingiram a zona portuária de Beirute deixando mortos, milhares de feridos e desabrigados

Publicada há 3 anos

Da Redação

Na manhã desta quarta-feira, 12, o presidente Jair Bolsonaro foi a base aérea em Guarulhos, São Paulo, desejar bom trabalho a comitiva brasileira participará de missão especial humanitária em Beirute, capital do Líbano. A missão leva seis toneladas de cargas entre medicamentos, alimentos, e equipamentos de saúde doados pelo Ministério da Saúde e pela comunidade libanesa no Brasil.

No último dia 4, explosões atingiram a zona portuária de Beirute deixando mortos, milhares de feridos e desabrigados.

“Esse ato simbólico, mas que vem do fundo do coração de todo o povo brasileiro, nos honra. O mundo atravessa uma pandemia, todos nós sofremos com isso. Quis o destino, lamentavelmente, que nossos irmãos do Líbano fossem acometidos, também, por esse desastre. O que nós podemos oferecer, em grande parte vindo da comunidade libanesa, é de coração”, disse o presidente Bolsonaro ao discursar antes da partida da comitiva brasileira.

O Ministério da Saúde enviou kits de atendimento a desastres capazes de prover atendimento emergencial para cerca de 6 mil pessoas por mês. Entre os itens doados estão insumos básicos como antibióticos, corticoides, analgésicos e material para ataduras, seringas e cateteres. Também foram enviadas mais 100 mil máscaras cirúrgicas e 300 ventiladores pulmonares mecânicos. A comunidade libanesa apoiou com o envio de alimentos.

A missão humanitária brasileira é comandada pelo ex-presidente Michel Temer, que é filho de libaneses. A comitiva é integrada por senadores, autoridades federais, empresários, representantes da comunidade libanesa no Brasil e especialistas em assistência humanitária. Antes da partida, o presidente Bolsonaro entregou a Temer bandeiras do Brasil e do Líbano como gesto simbólico de comprometimento entre as duas nações.

“Essa data marca ainda mais a nossa aproximação com o Líbano. Nossos países não abrem mão de democracia e liberdade. É o que nós queremos para o mundo todo. E, pode ter certeza, os 12 milhões de descendentes de libaneses que estão no Brasil contribuem e muito com nossa Pátria, trabalhando, se integrando, colaborando nas mais diversas áreas para que o Brasil o realmente atinja o lugar de destaque que merece no cenário mundial”, afirmou.

 

 Missão

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), partiram para o Líbano com previsão de chegada nesta quinta-feira, 13. A KC-390 Millennium, que cumpre a primeira missão de assistência humanitária internacional, faz o transporte de da carga de 6 toneladas que inclui medicamentos, alimentos e equipamentos de saúde. A Embraer 190 (VC-2) leva a comitiva brasileira.

“Prezados tripulantes, meus irmãos de farda da Força Aérea, me honra vê-los também nessa missão. Vocês conduzirão, não só material de saúde, como parte de alimentação que estamos enviando para o Líbano, deixo bem claro, em grande parte, da própria comunidade. Vocês são também os fiéis dessa missão”, disse o presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Bolsonaro encerrou o discurso afirmando que “onde um ser humano precisar de ajuda do Brasil, nós estaremos para atendê-lo no que for possível”.

O trabalho é coordenado pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa e da Saúde no âmbito do Grupo de Trabalho Interministerial sobre Cooperação Humanitária Internacional.

A decisão de enviar apoio foi anunciada, no último domingo, 9, pelo presidente Bolsonaro, em videoconferência com Chefes de Estado e de Governo para tratar das ações internacionais de apoio ao Líbano.

Colaboração Técnica

Além da ajuda humanitária enviada ao Líbano, o Brasil colabora na elaboração de mapas com imagens satelitais de Beirute, utilizando o novo satélite brasileiro CBERS-4A. A cooperação é realizada por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O satélite tem câmeras com resolução avançada e será útil nas atividades de mapeamento emergencial pós-desastres.



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