Tudo passa...

Tudo passa...

Os dias de dificuldades, amargura, solidão, passarão...

Os dias de dificuldades, amargura, solidão, passarão...

Publicada há 3 anos

MINUTINHO

Tudo passa

Por: Chico Xavier/Emmanuel

Todas as coisas na Terra passam. 

Os dias de dificuldade passarão... 

Passarão, também, os dias de amargura e solidão.

As dores e as lágrimas passarão. 

As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão.

A saudade do ser querido que está longe, passará.

Os dias de tristeza... 

Dias de felicidade... 

São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.

Se, hoje, para nós, é um desses dias, repleto de amargura, paremos um instante. 

Elevemos o pensamento ao Alto e busquemos a voz suave da Mãe amorosa, a nos dizer carinhosamente: ‘isto também passará’.

E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre, semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.

Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade e que um dia também passará.

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro porque essa é a sua destinação.

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará.

Tudo passa... Exceto Deus. Deus é o suficiente!

CRÔNICA

Ritual de passagem

Autoria Desconhecida

O pai, velho guerreiro, leva o filho, jovem índio, para o alto da montanha durante o final da tarde. Venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. 

O filho se senta sozinho no topo e durante toda a noite estava proibido de remover a venda até os primeiros raios de sol anunciassem a chegada do novo dia. 

Ele não pode gritar por socorro para ninguém, afinal, se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem pelo seu pai e um guerreiro pelo restante da tribo. 

Ele também não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. 

Com o adentrar da noite, o menino está naturalmente amedrontado. Ele já pode ouvir toda espécie de barulho. 

Os animais selvagens devem estar ao seu redor, imagina. Talvez alguns outros índios, de tribos inimigas, possam até vir feri-lo. Os insetos e cobras devem estar prontos para atacar - imagina.

E nesse estado ele começa a enfrentar o frio, a fome e sede.

O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. 

Segundo os Cherokees, este é o único modo de um menino vir a se tornar um homem.

Finalmente amanhece e surgem os primeiros raios do novo dia, quando então a venda é, pelo agora guerreiro, removida. Quando então ele olha para o lado e descobre seu pai sentado, ali mesmo na montanha, pertinho dele. 

Você não vê alguma similitude entre a relação dos Cherokees e a de Deus com você?


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