Eles vivem, acredite

Eles vivem, acredite

Pensa neles com a saudade convertida em oração

Pensa neles com a saudade convertida em oração

Publicada há 3 anos

MINUTINHO

Eles vivem, acredite

Por: Chico Xavier/Emmanuel

Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração. Eles não morreram. Estão vivos. 

Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo. Inquietam-se com sua rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus. Eles sabem igualmente quanto dói a separação. Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiram responder as interpelações que articulaste no auge da amargura. Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.

Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateais a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque.

Pensa neles com a saudade convertida em oração.

As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando- os para visões mais altas na vida.

Quando puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.

Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária.

Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material...

Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar.

CRÔNICA

O chamado

Por: Padre Élder José

Há uma igreja nos EUA chamada “Almighty God Tabernacle” (Tabernáculo do Deus Todo-Poderoso). Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais tarde e decidiu avisar sua esposa, por telefone, que iria atrasar a sua volta.

Era por volta das 22h00. A esposa não atendeu o telefone, apesar do pastor deixar tocar várias vezes. Ele pensou que ela estivesse ocupada e continuou a fazer mais algumas tarefas. Mais tarde, ele tentou de novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele perguntou por que ela não havia atendido antes e ela disse que o telefone sequer havia tocado.

Na segunda-feira seguinte, já de volta à igreja, o pastor recebeu um telefonema. Do outro lado uma voz masculina que queria saber o por que o pastor havia ligado para ele no sábado. O pastor não conseguiu entender a situação, quando o interlocutor lhe disse:

- O meu telefone tocou, tocou, mas eu não respondi.

O pastor então se lembrou do engano e pediu desculpas por perturbá-lo, explicando que ele havia tentado, na realidade, falar com sua esposa. O homem então respondeu:

- Tudo bem. Deixe-me contar minha história: Eu estava planejando me suicidar no sábado à noite. Antes, porém, eu orei dizendo: “Deus, se tu existes e estás me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me um sinal, agora”! Naquele momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei para o identificador de chamadas e lá estava escrito: “Almyghty God” (Deus Todo-Poderoso). E eu fiquei com medo de atender.


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