RIO PRETO

Paciente arrastada para fora de UPA diz que foi humilhada

Paciente arrastada para fora de UPA diz que foi humilhada

​“Apenas queria passar por uma consulta, mas fui humilhada” disse ela

​“Apenas queria passar por uma consulta, mas fui humilhada” disse ela

Publicada há 3 anos

Mulher diz que vai procurar a delegacia da mulher nos próximos dias para registrar um boletim de ocorrência - Foto: Reprodução

Da Redação/SBT Interior

A moradora de Rio Preto arrastada para fora da UPA Tangará por um segurança no último sábado, 3, vai procurar a delegacia da mulher nos próximos dias para registrar um boletim de ocorrência. O vídeo que flagrou parte da confusão tem centenas de compartilhamentos nas redes sociais.

A paciente​,​ que está desempregada desde o começo da pandemia​,​ procurou o Hospital de Base após sentir crises de falta de ar, possivelmente, provocadas pelo estresse. Ao chegar na unidade, foi orientada a procurar uma UPA. Foi o que ela fez.

Já no segundo endereço,​​ ao passar pela triagem na UPA Tangará, a paciente foi informada que os sintomas poderiam ser de gripe e que por isso ela deveria se dirigir até a unidade do bairro Solo Sagrado​,​ que fica a mais de 10 quilômetros de distância. Ela se revoltou com a negação do atendimento.

“Já que estava ali, que me deixassem passar com o médico para ele ver o que eu precisava. Eles se negaram e eu também me neguei a sair sem o atendimento”, recorda a paciente.

Após ser arrastada pelos braços pelo segurança, a mulher chegou a desmaiar. A polícia foi chamada no local, mesmo assim, o atendimento não foi feito. “Após ouvir os dois lados, me disseram que não poderiam fazer nada porque era​m​ normas da UPA, e eu tinha de acatar o procedimento”, conta.

O ​OUTRO LADO

A secretaria de Saúde de Rio Preto negou que tenha existido excesso, mas disse que vai apurar o caso.

​Leia​ a nota na íntegra:

“A paciente chegou à UPA Tangará, após – segundo ela - ter procurado atendimento no HB. Ao passar em consulta com o enfermeiro, apresentava sintomas respiratórios leves, sem alterações de sinais vitais. Dessa forma, foi orientada a procurar a UBS Solo Sagrado, referência para o atendimento de sintomas respiratórios leves do município e aberta 24h. Após receber essas informações, passou a agredir verbalmente o enfermeiro, que chamou o segurança. O profissional agiu de forma educada, explicando novamente o protocolo, utilizado desde a abertura das unidades respiratórias. A paciente já alterada continuou o enfrentamento aos profissionais. Foi registrado Boletim de ocorrência e a polícia vai apurar todos os fatos.”


Fonte: sbtinterior.com

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