PANDEMIA

Prefeito de cidade da região é multado por descumprir decreto de quarentena

Prefeito de cidade da região é multado por descumprir decreto de quarentena

Everton Sodario (PSL) foi multado em R$ 40 mil

Everton Sodario (PSL) foi multado em R$ 40 mil

Publicada há 3 anos

Mirandópolis decreta Estado de Calamidade Pública e prefeito é multado por descumprir decreto de quarentena - Reprodução

Mirandópolis soma 1.215 casos e 24 óbitos por con​​ta da covid-19 - Foto: Reprodução

Da Redação

O prefeito de Mirandópolis, Everton Sodário (PSL), decretou Estado de Calamidade Pública no município após os recentes avanços da covid-19 na cidade. De acordo com o documento, a medida foi tomada após o avanço da pandemia prejudicar a gestão do município nas áreas da saúde e econômica.

O decreto, assinado nesta terça-feira, 23, foi encaminhado à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para análise e reconhecimento. De acordo com a última atualização da prefeitura, Mirandópolis soma 1.215 casos e 24 óbitos por con​​ta da covid-19.

No decreto, o prefeito lembra que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou como pandemia global a propagação do coronavírus, que atinge número expressivo de pessoas no País, cita que isso ocorre especialmente no Estado de São Paulo, devido aos elevados índices de contágio.

Assim, de acordo com o decreto, o município se vê obrigado a maiores desdobramentos para auxiliar no combate dos efeitos da pandemia.

BLOQUEIO DE BENS E MULTA

Sodario fez uma live ontem, 24, informando que teve os bens bloqueados pela Justiça e foi multado em R$ 40 mil por descumprir determinação de revogar decreto municipal que ia contra as restrições previstas no Plano São Paulo​. A ação foi movida pelo Ministério Público de Mirandópolis.

​"Tive minha conta bloqueada, eu tinha apenas 273 reais de saldo. Não tenho bens, a não ser 1 carro financiado e a partir de agora não tenho dinheiro sequer para ir ao mercado", escreveu o prefeito em sua conta no Twitter.

“Agradeço ao Ministério Público, ao Judiciário, por me dar a oportunidade de passar por tudo o que o povo brasileiro está passando, um ano sem poder trabalhar, de sentir na pele o que o povo brasileiro está passando”, afirmou, alegando que a decisão não é contra ele, mas sim contra o direito das pessoas de se manifestarem e trabalharem.


Fonte: sbtinterior.com

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