EMPREGOS

Demissão maciça! 2 mil perderão os empregos na região!

Demissão maciça! 2 mil perderão os empregos na região!

Decisão já foi objeto de acordo na Justiça Trabalhista

Decisão já foi objeto de acordo na Justiça Trabalhista

Publicada há 2 anos

Demissão maciça! 2 mil perderão os empregos na região!

Tempos difíceis que se tornarão ainda mais desafiadores para, ao menos 2 mil trabalhadores(as) na nossa região.

Estes estão impreterivelmente fadados (salvo uma intervenção divina) a entrarem na temível fileira dos desempregados a partir do próximo mês. A decisão de corte já fora tomada e também objeto de acordo entre as empresas envolvidas e a Justiça Trabalhista.

Reportamo-nos ao Plano de Desligamentos Incentivados que a Vikstar, empresa de call center que tem cerca de 8 mil colaboradores no país, sendo 2 mil destes em Votuporanga, implantou e que lhe custará, com verbas rescisórias, R$ 84 milhões.

Aventa-se, pois não há confirmação oficializada por parte da direção da empresa, que a totalidade de funcionários da unidade votuporanguense será desligada, voluntariamente ou não.

E o motivo da medida extremada, corporativamente denominada de "desmobilização" e socialmente intitulada de catástrofe, decorre do final do contrato da Vikstar com sua maior cliente: a Vivo. Eles atuam como terceirizados da Telefônica, que optou pela não renovação do acordo.

Ruim para a região; péssimo para Votuporanga

Que serão cerca de 2 mil "descontinuados" somente por aqui, não há dúvidas; o que ainda não é possível quantificar é a abrangência da decisão.

Faltam dados concretos, mas certamente, dentre esses, a maioria reside em Votuporanga e isso já é motivo para enormes preocupações no governo municipal.

Mas é de conhecimento comum que centenas de trabalhadores do call center residem em outras praças da região. Prefeituras até mantinham (ou mantém) transporte regular de seus munícipes para a sede da corporação, assim como o fazem para Estrela D´Oeste, com destino ao Frigoestrela

Ou seja, muitos municípios serão atingidos, provocando o fim dos números positivos de geração de empregos apontados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Uma pena, mas "a bola já era cantada".

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