POLÍCIA

Fernandopolense é descoberta atuando como falsa médica no PR

Fernandopolense é descoberta atuando como falsa médica no PR

Ela foi contratada por uma empresa terceirizada para Prefeitura de Ivaiporã (PR)

Ela foi contratada por uma empresa terceirizada para Prefeitura de Ivaiporã (PR)

Publicada há 2 anos

Polícia Civil interroga falsa médica que atuou em Ivaiporã

Delegado da 54ª Delegacia Regional da Polícia Civil, Aldair da Silva Oliveira - Foto: Reprodução

Da Redação/TN Online

O delegado da 54ª Delegacia Regional da Polícia Civil, Aldair da Silva Oliveira, confirmou nesta quarta-feira, 26, que a falsa médica Charline Alcântara Faustino, que atuou em Ivaiporã exercendo a profissão ilegalmente, se apresentou e foi ouvida pela polícia na cidade de Fernandópolis no estado de São Paulo, onde reside.

Ela foi contratada por uma empresa terceirizada para Prefeitura de Ivaiporã e trabalhou em plantões no Pronto Atendimento, durante seis dias, quando a fraude foi descoberta. 

Conforme o delegado de Ivaiporã, a mulher acabou sendo interrogada na terça-feira, 25, na cidade onde reside, para dar celeridade ao processo. “Ela prestou esclarecimento para a autoridade policial em Fernandópolis, que encaminhou esse interrogatório para nós. Ela admitiu que não tem formação legal para trabalhar como médica, alegou que tem formação na área de enfermagem e disse que estaria cursando medicina na Argentina, mas que não teria concluído o curso”.

Ainda durante o interrogatório, segundo o delegado, ela imputou responsabilidade para a empresa terceirizada, responsável pela contratação e preenchimento das escalas dos plantonistas. “Ela alega que teria sido convocada para trabalhar como médica, mesmo não sendo formada, e isso acaba contrastando com as informações prestadas pela empresa. Ao que nos parece, houve assim, pelos menos preliminarmente, uma omissão por parte da empresa ao fazer essa contratação, e ao não fazer a checagem das informações”, garante o delegado.

Com relação a administração municipal, o delegado diz que pelos elementos dentro dos autos até agora, não houve nenhuma participação. “Ao que tudo indica, a administração do município, assim como as pessoas, foram vítimas da má fé da falsa médica e da omissão da empresa contratante”, concluiu.


Fonte: tnonline.uol.com.br

últimas