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Famílias de Fernandópolis e Estrela d’Oeste ilustram matéria sobre seca

Famílias de Fernandópolis e Estrela d’Oeste ilustram matéria sobre seca

‘El País Brasil’ registra que açudes e córregos secaram no noroeste paulista

‘El País Brasil’ registra que açudes e córregos secaram no noroeste paulista

Publicada há 2 anos

Garotinho Rafael Reinolde, 3 anos, carrega peixes secos no local onde ficava o açude na propriedade arrendada pela família em Estrela d'Oeste - Foto: Lela Beltrão

Da Redação

Os impactos da seca no noroeste paulista não se fazem sentir apenas pelos pequenos agricultores da região de Fernandópolis, mostra matéria do “El País Brasil”. 

Lembrando que as usinas hidrelétricas de Água Vermelha e Marimbondo, ambas localizadas no curso do rio Grande, estão operando com os reservatórios a 14,3% e 11,7% de sua capacidade total, respectivamente, a reportagem conversou com as famílias Reinolde, de Estrela d’Oeste, e Barbosa Marques, de Fernandópolis.

“É a pior seca que eu vi nos meus mais de 30 anos de vida no campo”, diz o patriarca Antônio Reinolde, 43 anos, que representa a 3ª geração de sua família a se dedicar à terra. A propriedade alugada pelos Reinolde fica às margens da rodovia Euclides da Cunha

A família Barbosa Marques luta contra a seca para tirar o sustento da terra, que também é arrendada. Os irmãos José, 51, João, 40 Marcelo, 32, e seu filho Davi, 12, fazem o que podem para tentar salvar a plantação, condenada pela falta d’água. 

A previsão de colher uma tonelada de mamão agora foi revista para 250 quilos: sem água, mais da metade dos frutos do pé não se desenvolve. Onde ficava o córrego do Viadão, que abastecia o açude local, agora há um descampado com capim. A situação é tão grave que nem mesmo a irrigação dá conta. 

“Irrigamos por duas horas por dia apenas para manter as plantas vivas, quando o ideal seriam oito horas”, diz José. Isso pois não há água o suficiente. “Se deixar a bomba ligada por mais tempo seca tudo. Mesmo se a gente tivesse todo o dinheiro do mundo para pagar pela água, no momento não tem de onde tirar”, explica.

“Aos poucos, a agricultura familiar vai sumindo e vão ficando apenas os grandes produtores”, afirma resignado Claudinei Ferreari, 53, presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar de Fernandópolis. 

Confira matéria completa aqui!


Fonte: El País Brasil

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