AGRONEGÓCIO

Transporte de carga na hidrovia Tietê-Paraná é afetado pela estiagem

Transporte de carga na hidrovia Tietê-Paraná é afetado pela estiagem

Apenas 20% das embarcações estão operando no porto intermodal de Pederneiras

Apenas 20% das embarcações estão operando no porto intermodal de Pederneiras

Publicada há 2 anos

Seca já afeta transporte na hidrovia Tietê-Paraná - Foto: Reprodução

Da Redação

O transporte de carga na hidrovia Tietê-Paraná, está sendo afetado pela estiagem. A hidrovia é uma das principais vias de escoamento da produção agrícola dos Estados de São Paulo; Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Rondônia, Tocantins e Minas Gerais.

Apenas 20% das embarcações estão operando no porto intermodal de Pederneiras, local onde é feito o transbordo dos produtos que seguem de trem até o porto de Santos.

Para que pudessem continuar operando, as embarcações tiveram que ter a capacidade de carga reduzida para poder navegar pelo trecho do Rio Tietê, que se encontra no nível mínimo de 2,20 metros de profundidade.

No trecho de Buritama, as barcaças dependem da liberação de água da usina hidrelétrica de Nova Avanhandava para provocar as chamadas “ondas de vazão" e assim poderem passar sem encalhar

Desde junho, quando começou o período de estiagem, cerca de 30 embarcações estão paradas no porto de Pederneiras.

A situação é crítica e pode ficar ainda pior, em julho, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, declarou que a movimentação de cargas na hidrovia Tietê-Paraná pode ser interrompida em agosto, por conta da necessidade de reservar recursos hídricos para geração de energia elétrica.

Isso impediria o escoamento de grãos e subida de insumos pelos rios, afetando fortemente a logística do agronegócio. A alternativa seria o transporte rodoviário, porém é mais custosa e a diferença poderia chegar até o bolso do consumidor.

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