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Réveillon e carnaval em xeque: ainda precisamos falar sobre a pandemia

Réveillon e carnaval em xeque: ainda precisamos falar sobre a pandemia

A nova variante é um desastre anunciado, dizem especialistas

A nova variante é um desastre anunciado, dizem especialistas

Publicada há 2 anos

A pandemia ainda não acabou - Foto: Divulgação/Prefeitura de Cortês-PE

Da Redação

Réveillon e carnaval: ter ou não ter? Eis a questão. Matéria do site “O Globo”, cujo título é “Além de Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Belo Horizonte não terão festas de réveillon, por causa da Covid-19” (confira aqui) mostra decisões que muitos municípios estão tomando, outros analisando, sobre a realização de grandes eventos.

O tema também é abordado em matéria deste “O Extra.net”, cujo título é “Cidades da região se dividem sobre realização de Carnaval em 2022” (confira aqui).

Prefeituras citam que, apesar da vacinação, aumento de casos no exterior, com nova variante, gera cenário de incertezas. Para os ativistas e cientistas que passaram o último ano defendendo uma distribuição mais justa das vacinas contra a Covid-19, a notícia de uma nova variante do coronavírus, potencialmente mais perigosa, era um desastre à espera de acontecer.

A variante se chama ômicron e foi detectada inicialmente na África do Sul, onde menos de 25% da população está totalmente vacinada. A variante é a primeira desde a detecção da delta, há cerca de um ano, a ganhar da OMS (Organização Mundial da Saúde) o rótulo de "variante de preocupação", sua categoria mais elevada.

Em meio ao recrudescimento da pandemia da Covid-19 no exterior, grandes cidades brasileiras abriram mão da realização de eventos de réveillon. 

A reportagem de “O Globo” entrou em contato, nesta segunda-feira (29), com algumas capitais do país para saber sobre o planejamento das festas. 

A prefeitura de Belo Horizonte informou que não realizou planejamento para réveillon este ano e, portanto, não há anúncio de evento. Em Florianópolis, a tradicional queima de fogos na Beira-Mar Norte acontecerá, mas sem público. A ideia é, como alternativa, organizar pequenas festas entre os bairros, para gerar menos aglomeração.

Já as prefeituras de São Paulo e Belém responderam que o calendário de festejo está mantido, contanto que o quadro epidemiológico continue favorável. Ou seja, as condições continuarão sendo avaliadas até a data.

No Rio, a posição é a mesma. Reiteradas vezes, o prefeito Eduardo Paes afirmou que o réveillon e o carnaval serão realizados, ainda que destaque a necessidade de embasamento técnico para a decisão. Na semana passada, o governador Cláudio Castro disse que "provavelmente" acontecerá o réveillon no estado.

Confira as respostas das prefeituras:

São Paulo: "O Réveillon já está sendo planejado e a realização do evento está condicionada ao quadro epidemiológico relativo à pandemia de Covid-19 e entendimento das autoridades de saúde pública e sanitárias".

Belo Horizonte: "A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, informa que não planejou comemoração de réveillon para a virada de ano de 2021 para 2022". 

Aracaju: "A Prefeitura de Aracaju ainda não decidiu pela realização de eventos de grande porte na capital sergipana, como a tradicional festa de Réveillon na Orla da Atalaia.Oo Município segue analisando diariamente os boletins epidemiológicos elaborados pela Secretaria Municipal da Saúde para a adoção de medidas de flexibilização das restrições impostas para o controle da pandemia de Covid-19".

Florianópolis: "Vamos realizar queima de fogos, mas sem festa na Beira-mar Norte, para não gerar aglomerações por conta da pandemia. Nossa ideia é fomentar comemorações nos próprios bairros, girando economia local e evitando grandes aglomerações". 

Belém: Autoridades "ainda avaliam possibilidade de haver ou não a realização de festa de réveillon. Uma reunião com as secretarias envolvidas está agendada, para que o assunto ainda seja discutido. Até o momento, não há nenhuma definição de eventos para o réveillon".

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