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Hospitais protestam: Santa Casa de Fernandópolis adere à paralisação nacional

Hospitais protestam: Santa Casa de Fernandópolis adere à paralisação nacional

Dívidas de entidades filantrópicas passam de R$ 20 bilhões

Dívidas de entidades filantrópicas passam de R$ 20 bilhões

Publicada há 2 anos

Portas fechadas: casos de urgência, emergência e riscos de mortes serão atendidos

João Leonel

Mais de 1.800 Santas Casas e hospitais filantrópicos em todo o Brasil paralisaram, por 24h, atendimentos como consultas, cirurgias eletivas, oncologia e exames realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) nesta terça-feira (19), em protesto por recursos emergenciais.

Os procedimentos médicos serão reprogramados para novas datas. Os pacientes dos hospitais já foram informados.

Algumas instituições que não aderiram à paralisação estão participando do protesto nacional de forma simbólica, com o uso de camisetas pretas pelos funcionários, panfletagem, entre outras ações.

A iniciativa faz parte de um movimento promovido pela CMB - Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicos do Brasil, cujo objetivo é alertar a sociedade civil e o poder público sobre “a maior crise financeira enfrentada pelo setor filantrópico”. 

A dívida geral das Santas Casas brasileiras já passa dos R$ 20 bilhões. 

A mobilização também busca debater sobre o projeto de lei, em tramitação na Câmara, que institui o piso salarial da enfermagem. Segundo a CMB, se aprovado, o projeto terá impacto estimado em R$ 6,3 bilhões ao orçamento das Santas Casas e demais hospitais país afora.

EM FERNANDÓPOLIS

De acordo com informações levantadas pela reportagem, a maioria dos colaboradores e também o corpo clínico da Santa Casa de Fernandópolis, que ainda está sob intervenção judicial, “aderiram à paralisação que ocorre em todo o país”. 

Tudo indica que funcionários e médicos manterão a paralisação por, pelo menos, 24h. 

Procurada, a Assessoria de Imprensa do hospital informou que “não há, até o momento, nenhuma deliberação oficial. Os pacientes que já estão sob os nossos cuidados não deixarão de ser assistidos e todos os caso de urgência e emergência, com iminência de morte, receberão assistência”.

Com informações da Revista Exame – www.exame.com

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