POLÍTICA

Rumo: viadutos em Fernandópolis ficam para trás

Rumo: viadutos em Fernandópolis ficam para trás

Em Jales, 1º alça fica pronta em setembro; em RP investimento será de R$ 694 milhões

Em Jales, 1º alça fica pronta em setembro; em RP investimento será de R$ 694 milhões

Publicada há 1 ano

Rumo: viadutos em Fernandópolis ficam para trás

Operários na obra da Rumo no Jardim Paulista em Jales. Foto: P.M. de Jales

Facílimo rememorar o compromisso firmado pela Rumo, através de parte de sua diretoria, junto a membros da administração municipal fernandopolense em março deste ano, confirmando informação antecipada por esta coluna, indicando a construção de dois novos viadutos (rodovia Carlos Gandolfi - em frente ao armazém da Coruripe e próximo à Universidade Brasil - e a outro na avenida dos Ferroviários, região dos Coqueiros). Eles atenderão demanda antiquíssima e abrirão novas fronteiras para o crescimento da cidade.

Pois bem!

Quase que simultaneamente ao anúncio local, a empresa de logística propagou ações similares nas principais cidades da região, cortadas pelas suas artérias férreas, motivo de incontáveis contestações, até de moradores incomodados com engarrafamentos e buzinaços.

Apesar das obras constarem contratualmente da renovação da concessão como obrigatórias – e não serem objeto de ação meritória da empresa – elas foram recebidas com entusiasmo, fazendo até com que o deputado estadual Itamar Borges (MDB), pessoalmente, intermediasse contatos com as administrações municipais envolvidas.

Porém uma dissimetria enorme impera!

Atualmente, em Jales, um dos viadutos prometidos (do Jardim Paulista) está em obras e compromissado para inauguração provável em setembro; o outro, próximo ao Comboio, começará assim que o primeiro for concluso.

Em Rio Preto, onde ocorrerá a maior obra, com estimativas de gastos de R$ 694 milhões, a Rumo aguarda a licença ambiental da Cetesb para iniciar a construção do contorno ferroviário. A ação envolverá a desapropriação de 158 propriedades, com linha de 51,9 quilômetros e, conforme observamos, está em plena fluência.

Resta, como se deflui naturalmente dos fatos, as obras por aqui. Como estão? Há prazos? Datas? Orçamento? Ao menos estudos?

Infelizmente não há qualquer novidade e permanece a Nota Oficial emitida ao jornal “O Extra.net” em março passado, onde afirma que “o detalhamento e cronograma dos trabalhos ainda serão definidos pela concessionária”. A empresa reforça que mantém conversas com a Prefeitura de Fernandópolis a respeito das obras que serão realizadas nos próximos anos.

Talvez haja alguma justificativa para a ‘protelação’ local e a priorização de outras praças; talvez não e o atraso se deve a outros fatores por nós desconhecidos.

Certo é que, por enquanto, inexplicavelmente, ficamos para trás.

 

Jales: bye bye Receita Federal

Portaria publicada no último dia 26 suspende o funcionamento, por dois anos, do Posto de Atendimento da Receita Federal de Jales a partir do próximo dia primeiro. No Estado paulista, somente a unidade jalesense e a de Ubatuba serão fechadas pelo atual governo Bolsonaro. Em 2018, o ex-presidente Michel Temer rebaixou a Agência da Receita em Posto de Atendimento.

Recursos para Delegacias

Se falta recursos (ou interesse) da União em manter a Receita em Jales, por outro lado o Estado paulista investirá em obras de reforma e ampliação em cinco Delegacias de Polícia vinculadas à área da Seccional de Jales: o prédio da própria Seccional e outras quatro da circunscrição (Paranapuã, Santa Albertina e Três Fronteiras e Delegacia de Defesa da Mulher de Santa Fé do Sul). Até a instalação de elevadores estão previstas.

Água Vermelha: abaixo, mas...

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que a usina hidrelétrica de Água Vermelha, situada em Ouroeste-SP, está com 47% do volume útil. Em 22 de fevereiro deste ano o reservatório batia nos 55%, porém, em janeiro o índice era de 17%. A estiagem está apenas começando e a previsão de chuvas é similar à de 2021.

Orçamento impositivo sim!

Vereadores de Rio Preto articulam a apresentação de um projeto de lei que prevê a instituição do orçamento impositivo no município. A proposta, que ainda não é unanimidade, obriga o prefeito a executar as indicações de recursos feitas pelos edis, similarmente ao que já ocorre na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Há três anos, houve tentativa similar em Fernandópolis.

R$ 1,2 bilhão no turismo

O Grupo Ferrasa, que detém o Hot Beach Parque & Resorts, confirmou que estará realizando novo investimento em Olímpia: O Hot Beach You, com 800 novos apartamentos em sistema de multipropriedade. Será o segundo resort do grupo nesse modelo, sendo que o primeiro que tem 442 apartamentos, foi inaugurado em 2021 e totalmente comercializado. O valor da fração é de R$ 48 mil e dá direito ao uso do resort duas semanas por ano.

Da Educação/Saúde para a festa

O prefeito Carlos Carmona (MDB) confirmou a realocação de R$ 300 mil através de abertura de crédito adicional especial para a contratação de dois shows destinados à Festa do Peão de Bálsamo (Gustavo Mioto e Diogo e Victor). Com 9 mil habitantes, ele afirma que receberá até 25 mil visitantes por noite, fomentando o turismo e justificando a não destinação do recurso a outras áreas. Ele afirma que as outras atrações (Zé Neto e Cristiano, Maiara e Maraísa, Barões da Pisadinha e DJ Kevin) serão pagos por patrocinadores e com recursos obtidos com a venda de camarotes.

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