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Tribunal suspende Andradina e quatro atletas por suspeita de manipulação

Tribunal suspende Andradina e quatro atletas por suspeita de manipulação

Derrota por 4 a 2 para o Fernandópolis está entre os jogos suspeitos

Derrota por 4 a 2 para o Fernandópolis está entre os jogos suspeitos

Publicada há 1 ano

Catanduva x Andradina, pela quarta divisão paulista — Foto: Fran Zanini/Catanduva FCO tribunal instaurou um inquérito para investigar o caso - Foto: Reprodução

Da Redação/GE

O presidente do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) de São Paulo, Antonio Olim, determinou a suspensão preventiva do Andradina e de quatro atletas das equipes, suspeitos de participarem de um esquema de manipulação de resultados.

O tribunal instaurou um inquérito para investigar o caso, que também está na mira da polícia civil paulista.

Segundo despacho da última terça-feira, os atletas Erivan Mitonho de Silva Filho, Alexandre da Silva Nabor, José Eduardo Oliveira Gomes da Silva e Jonathan Suzart de Jesus Marinho foram suspensos.

O documento cita “indícios veementes de autoria e materialidade” para justificar a decisão.

Há suspeitas sobre dois jogos do Andradina na quarta divisão do Campeonato Paulista, duas derrotas: 7 a 1 para o Catanduva e 4 a 2 para o Fernandópolis.

O Andradina terminou a primeira fase do torneio na última posição do Grupo 1, com seis pontos. Na última rodada, foi goleado por 8 a 0 pela Penapolense.

A decisão do presidente do tribunal paulista leva em consideração um relatório produzindo por uma empresa especializada em monitoramento de padrão de apostas esportivas, contratada da Federação Paulista de Futebol, que indicou “grau máximo” de alerta para essas partidas.

Além dos jogos do Andradina, há pelo menos mais um confronto sob investigação, um do Paulista sub-20, o empate em 2 a 2 entre Independente e Capivariano.

O inquérito tem 15 dias para ser concluídos, prorrogáveis por igual período.

O presidente do Andradina, Nei Giron, assim como o técnico da equipe, Rogério Ferreira, o China, foi ouvidos pela corregedoria da FPF há cerca de três semanas e negaram conhecimento do esquema.

– Vou ser sincero, estou vendo um certo exagero. No outro dia do que aconteceu em Catanduva (derrota por 7 a 1), teve um jogo que foi 8 a 1 (União Mogi x Atlético Mogi). O jogo estava 2 a 0 e o juiz deu um pênalti para nós, mas não expulsou o goleiro que derrubou nosso atacante. Fizemos 2 a 1 e o jogo ficou super equilibrado até metade do segundo tempo – disse ao ge, após o depoimento, o presidente do Andradina, Nei Giron.

– Me perguntaram também por que um jogador tentou fazer um golaço de calcanhar, mas contra. Prefiro acreditar que é ruindade mesmo, um desânimo. Não sei. O Atlético Mogi perdeu de oito e ninguém está falando nada, o Brasil perdeu de sete da Alemanha e ninguém falou nada – completou.


Fonte: ge.globo.com

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