POLÍTICA

Fernandópolis é a cidade mais ‘lulista’ da região; Santa Fé a menos

Fernandópolis é a cidade mais ‘lulista’ da região; Santa Fé a menos

Derrota de Bolsonaro atrapalha planos de fernandopolenses assumirem vagas no governo Tarcísio

Derrota de Bolsonaro atrapalha planos de fernandopolenses assumirem vagas no governo Tarcísio

Publicada há 1 ano

Consolidados os dados referentes ao Segundo Turno dos pleitos presidencial e governamental paulista, eis que é possível afirmar que o município de Fernandópolis, dentre os de maior porte populacional da região, é o mais ‘lulista’, embora ainda distante dos índices alcançados pelo seu adversário.

Por aqui o candidato petista obteve o melhor desempenho nas urnas no último dia 30, chegando a 37,33% dos eleitores, o que corresponde a 14.631 votos.

No outro extremo ficou Santa Fé do Sul, onde o presidente eleito teve o seu pior desempenho com apenas 31,69%, ou 6.151 votos.

Em Votuporanga Lula obteve 31,76% (17.012 votos); em Jales 31,80% (9.037 votos) e em Rio Preto 32,12% (83.408 votos).

No Estado de São Paulo, o petista fechou com Lula 44,76% e no total 50,90% ou, em números de votos 60.345.999.

A contrario sensu, obviamente que turística Santa Fé do Sul, administrada pelo advogado Evandro Mura (PSL), apoiador do atual presidente, é o município mais ‘bolsonarista’ da região, com índice de 68,31% de votos; no polo extremo está Fernandópolis, governada pelo prefeito André Pessuto (UB), que se absteve de declarar apoio publicamente no Segundo Turno, com 62,67% dos votos direcionados para o ‘Capitão’.

Em Votuporanga Bolsonaro teve 68,24% (36.549 votos); em Jales 68,20% (19.385 votos) e em Rio Preto 67,88% (176.282 votos). No Estado ele ficou com 55,24% e no país 49,10% (58.206.354 votos).

Relembrando que no Primeiro Turno Jales foi o colégio eleitoral da região em que Bolsonaro teve o melhor desempenho; já naquela oportunidade Fernandópolis mostrava a tendência final.

Clique aqui para relembrar.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de segunda-feira, 31/10/2022.

Eles trabalharam, cada qual a sua maneira e dentro de suas limitantes eleitorais, para as campanhas federal de Bolsonaro e estadual de Tarcísio e, obviamente e sob sigilo público, esperam (ansiosamente) serem compensados regiamente, sobretudo com altos postos de comando dentro da hierarquia estatal paulista, principal (e se possível for), em cargos de relevância pública e com visibilidade eleitoral, aptos a catapulcarem seus projetos pessoais, sobretudo com vistas à Prefeitura de Fernandópolis em 2024.

E os projetos desses fernandopolenses pareciam caminhar bem, sobretudo com a confirmação nas urnas das projeções feitas pelas pesquisas, dando o ex-ministro como novo governador, consolidando as possibilidades de uma vaga numa secretaria de estado, numa estatal, num departamento, numa diretoria... 

Pareciam!

Pois a derrota de Bolsonaro o fez recuarem em suas projeções otimistas, gradativamente cedendo lugar a dúvidas cruéis.

E o fundamento do receio é bem factível: os milhares de pupilos bolsonarista que serão desalojados de Brasília têm que buscar novos postos de trabalho e, terão como novo alvo justamente o Palácio dos Bandeirantes, onde se vislumbra a constituição do novo reduto bolsonarista.

É um processo de reacomodação natural e decorrente da derrota federal.

Um dos principais expoentes desse rol de políticos local confessou à coluna, na manhã desse primeiro dia pós-eleição, a situação, fazendo um comparativo dos mais interessantes:

- Imagine que se Bolsonaro vencesse estaríamos concorrendo num vestibular em uma faculdade privada; agora, com sua derrota, a comparação é com uma universidade pública.

Traduzindo, a concorrência aumentou. Quantitativa e qualitativamente. O que não significa impossibilidade. Apenas maior grau de dificuldade.

*Após a publicação desta coluna, tivemos ciência de matéria veiculada no site UOL onde o governador eleito Tarcísio de Freitas afirma que há espaço para nomes do governo Bolsonaro em sua gestão.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de quarta-feira, 02/11/2022.

É a real junção da 'fome com a vontade de comer' e daí pode defluir resultados surpreendentes.

Pois um embrionário movimento político, com nascituro nos bastidores da Assembleia Legislativa Paulista (Alesp), que teve início na terça-feira, 01, pode juntar os Diretórios Estaduais do PSDB e do PT em torno de um ideal comum: elegerem o futuro presidente do parlamento estadual paulista.

E quem deve ser beneficiado por esta ação é justamente o deputado estadual votuporanguense Carlão Pignatari (PSDB), que atualmente detém a presidência da Casa e busca a reeleição para o biênio 2023/2024.

Carlão já assumiu a atual diretoria com o apoio da bancada estadual do PT e como nem o PSDB e nem o PT, sozinhos, têm forças suficientes para disputar a presidência em 2023, o movimento torna a ganhar força e se contrapor ao PL de Valdemar Costa Neto, principal força também em São Paulo e que deve pleitear a direção da Alesp e que pretender eleger o deputado André do Prado para o cargo.

O partido político que contará com mais representantes no Legislativo paulista a partir da virada do ano é o PL (Partido Liberal), com 19 parlamentares, sendo que atualmente a quantidade é de 17. Na sequência, vem o PT (Partido dos Trabalhadores), com 18 eleitos, oito a mais que o observado nesta composição. Em terceiro lugar, aparece o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que terá 9 parlamentares (contra 13, de agora).

Além desses, outros 15 partidos estarão representados: Republicanos (8); União Brasil (8); PSOL (5); MDB (4); PSD (4); Podemos (4); PP (3); PSB (3); Cidadania (2); PSC (2); Novo (1); PC do B (1); Rede (1); PDT (1); e Solidariedade (1).

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