POLÍTICA

Rodobens, acusada de atos antidemocráticos, tem contas bloqueadas por Alexandre de Moraes

Rodobens, acusada de atos antidemocráticos, tem contas bloqueadas por Alexandre de Moraes

Decisão é do STF, através de Alexandre de Moraes e envolve 43 empresas

Decisão é do STF, através de Alexandre de Moraes e envolve 43 empresas

Publicada há 1 ano

Pois é!

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), prolatada através do ministro Alexandre de Moraes, bloqueando contas bancárias de 43 empresas e pessoas físicas, acusadas de financiar/patrocinar/incentivar atos antidemocráticos desencadeados após a vitória do candidato petista à presidência, atingiu, em cheio, uma das mais conceituadas empresas da região: a Rodobens.

Com sede em Rio Preto e 70 anos de mercado e portfólio que abrange consórcio, seguro, leasing, crédito, locação e concessionárias da rede Toyota, Mercedes-Benz e Hyundai, o grupo teve o seu braço bancário (Banco Rodobens S.A.) abrangido na decisão de Moraes e, por consequência, suas contas foram bloqueadas.

Apesar de a sentença ser datada de sábado, 12, somente agora a relação dos acusados foi tornada pública e seu fundamento é o caráter antidemocrático das manifestações que pedem golpe militar (intervenção), contestam, infundadamente e sem provas, os resultados das urnas, dentre outras argumentações.

Moraes chega a afirmar que pedir por “intervenção federal” pode configurar o crime de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito, cuja pena pode ser de quatro a oito anos de prisão. O ministro ainda determinou que os representantes dos afetados sejam ouvidos pela Polícia Federal em até 10 dias.

A Rodobens, em Nota Pública, afirmou não ter qualquer participação nos atos relacionados à decisão e que nem autorizou qualquer pessoa ou instituição a fazê-lo em seu nome, atribuindo a operações de leasing de caminhões (onde a propriedade é do Banco e o cliente arrendatário tem a posse direta do caminhão e pode optar, ao final do contrato, pela aquisição do bem) o eventual envolvimento da empresa no bloqueio.

A administração afirmou esperar que “esse equívoco seja corrigido, uma vez que sempre pautou a sua atuação pela ética, nos termos estabelecidos pelo seu Código de Ética”.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de quinta-feira, 17/11/2022.

Açodamento? Excesso de otimismo? Projeção precipitada?

Não quando o próximo passo decorre naturalmente de projetos que, gradualmente (e ainda que não ao tempo inicialmente estipulado), se materializam em fatos concretos como a vitória na concorridíssima escolha do presidente da Câmara fernandopolense para o biênio 2023/2024 e quando se conta com a ‘simpatia’ da deputada Analice Fernandes (PSDB), também ‘madrinha’ política do atual prefeito André Pessuto, reeleita para o quinto mandato consecutivo com 90.135 votos.

Pois o edil João Pedro Siqueira (PSDB) pode ser, pós-eleição, incluso num seletíssimo rol de personalidades classificados como ‘prefeituráveis’, ou seja, com potencial para virem a ser tornar reais concorrentes à sucessão de André Pessuto em 2024.

E, junto com o parlamentar municipal, há de se incluir seu homônimo de cargo Murilo Jacob (MDB), o atual vice-prefeito Artur Silveira (PSDB), os candidatos a deputado derrotados Henri Dias (SD), Renato Colombano (PSB) e Gilmar Gimenes (PL) e, é claro, em conjugando condições jurídicas e fatuais, a eterna prefeita Ana Bim (PSD). Isso afora outros que reúnem potenciais ainda incipientes mas cuja majoração pode ocorrer no decorrer dos dias.

E para ‘facilitar’ a compreensão do momento político local (e seus desdobramentos), ressalte-se que cinco vereadores votaram em si mesmo na eleição presidencial: Pastorzão Claudenilson (PSC), Daniel Arroio (PSD), Janaina Alves (PP), Julinho Barbeiro (PP) e Murilo Jacob (MDB).

João Pedro acabara eleito com o apoio do atual presidente Gustavo Pinato (UB), de Everaldo Lisboa (PTB), João Paulo Cantarella (MDB) e Jeferson de Paiva (UB).

Seu concorrente foi vereador debutante João Garcia Filho (PTB) que obteve três votos: o de Cidinho do Paraíso (PTB) e de Cabo Santos (SD), além do próprio, obviamente.

Completando a Mesa Diretora, Cabo Santos assumirá a vice-presidência, Cidinho do Paraíso a primeira secretaria e Evaldo Lisboa a segunda.

Cisão e dias polêmicos à vista no Palácio 22 de Maio.

Maior recuperação asfáltica

O prefeito André Pessuto (UB) anunciou que a 'maior obra de recuperação asfáltica de Fernandópolis - o recapeamento da avenida Rubens Padilha Meato - está com 70% conclusa. Orçada em R$ 2,5 milhões, por meio de convênio com o Governo do Estado de São Paulo, a empreitada é uma promessa aos moradores da região que ultrapassa os 20 anos. Desde 2017, o programa 'Mais Asfalto Fernandópolis' já recuperou cerca de 850 quarteirões, segundo dados da administração municipal.

Caso Pastorzão: vem mais!

Há três semanas, publicamos alerta na Coluna .Inside: Caso Pastorzão: investigações sinalizam consumação de mais crimes. Pois eis que informação publicada pelo site Região Noroeste na sexta-feira, 18, sinaliza que o Inquérito Policial que tramitou na Delegacia Seccional tornou ao delegado Airton Canato, após a Promotoria solicitar mais informações a respeito do uso indevido do veículo oficial (Toyota SUV SW4). Mais surpresas à vista?

Carlão não deixa barato

E o deputado estadual votuporanguense, atual presidente da Alesp, não deixa barato este finalzinho de mandato. Após assegurar o município na Virada SP, com vasta e conceituada programação cultural (confira a programação), eis que anunciou a 'bagatela' de R$ 23 milhões em obras para construção de 200 moradias populares (R$ 11 milhões) e mais o desfavelamento do Matarazzo, Esmeralda, Alvim Algarve e Olímpio Formenton com 185 unidades (R$ 12 milhões).

Aumento no número de vereadores

Se bobear, o tema torna, e com força, contaminado outros legislativos da região. Pois os edis rio-pretenses aprovaram a legalidade da propositura que eleva de 17 para 23 o número de vereadores daquela Casa. Pelo placar (14 favoráveis contra 3 contrários), a alteração tende a ser aprovada, também em Plenário, quando for para votação. Estudos iniciais indicam impacto econômico de R$ 518 mil com as seis cadeiras acrescidas.

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