ENERGIA

Com chuvas, Rio Grande bate recorde histórico: 86% de volume útil

Com chuvas, Rio Grande bate recorde histórico: 86% de volume útil

Recorde anterior havia sido registrado em 1999 com 72% de armazenamento

Recorde anterior havia sido registrado em 1999 com 72% de armazenamento

Publicada há 1 ano

Decorrência das chuvas deste início (e final) de ano, o volume útil do Rio Grande, onde está situada, dentre outras, a hidrelétrica de Água Vermelha em Ouroeste, bateu o recorde histórico, registrando na última segunda-feira, 24, o índice de 86,4% de armazenamento disponível.

É o maior volume apurado desde janeiro de 1999, ano em que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) iniciou as medições dos dados hidrológicos. Naquela oportunidade, o nível médio do Rio Grande bateu nos 72,93%.

Recordes sucessivos

Na segunda-feira, 16/01/2023, novo recorde já havia sido registrado: 74,4%. Este durou pouco e na sexta-feira, 21/01/2023, já foi batido por 79,5% em nova medição.

Os índices atuais contrapõem ao apurado no início de janeiro de 2020 quando o volume útil ficou em cerca de 30%, naquele período reconhecido por seca histórica.

Capacidade dos Reservatórios

Quanto aos reservatórios das hidrelétricas que compõem o Sistema Grande (responsável por 25,18% da capacidade energética do subsistema), os índices apurados na quarta-feira, 25, são:

- Furnas: 92,14%

- M. Moraes: 82,77%

- Marimbondo: 80,71%

- Água Vermelha: 74,79%

Anteriormente à chegada das constantes chuvas, em novembro do ano passado, o nível de Mascarenhas de Moraes estava em 77,96%; Furnas, em 55,07%, Marimbondo, 33,51%; e Água Vermelha, 29,02%.

Relembrando que, após atingir 50% de capacidade, as comportas da Usina Hidrelétrica de Água Vermelha foram reabertas na manhã de sexta-feira, 13/01/2023.

O Rio Grande

O Rio Grande, que tem 1.360 km de extensão. A nascente está localizada no local conhecido como Alto do Mirantão, Serra da Mantiqueira, em Bocaina de Minas. Em seguida, o rio percorre 1.360 km até encontrar o Rio Paranaíba, no município de Carneirinho, no Triângulo Mineiro, onde recebe o nome de Rio Paraná.

Ex positis, resta aguardarmos (e orarmos) para a devida recomposição das tarifas cobradas nas contas de energia elétrica. Para menos, obviamente!

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