POLÍTICA

Melhor (muito) ser prefeito de Fernandópolis que governador do Estado

Melhor (muito) ser prefeito de Fernandópolis que governador do Estado

Salarialmente, também compensa mais administrar Fernandópolis que Rio Preto

Salarialmente, também compensa mais administrar Fernandópolis que Rio Preto

Publicada há 1 ano

Acautelem-se! Não será preciso a internação compulsória deste articulista. Senão vejamos.

Pós o esdruxulo aumento (e digno de outros impropérios mais) concedido pela maioria dos vereadores fernandopolenses aos salários da futura legislatura (CLIQUE AQUI PARA RELEMBRAR) elevando para R$ 9,8 mil as remunerações, eis que, como decorrência lógica das correções, os subsídios de prefeito, vice e secretários também sofreram onerações. Para mais, é óbvio meu caro Watson!

O vice-prefeito passará a receber R$ 12 mil mensal e regiamente; os secretários municipais terão R$ 14 mil e o prefeito R$ 28 mil.

E é justamente aqui que se faz necessária a analogia, dimensionando o histórico erro cometido pelos edis.

Para governar o Estado de São Paulo, o mais rico e populoso da nação, o recém-empossado Tarcísio de Freitas (Republicanos) será remunerado mensalmente em R$ 34,5 mil. Isso já computado o aumento autorizado pela Assembleia Legislativa em 29 de novembro passado, pois antes era R$ 23 mil. Isso mesmo! Rodrigo Garcia recebia esse valor.

Convenhamos. Não há parâmetro ou simetria entre o ônus de administrar o município de Fernandópolis, com seus presumíveis 71.826 habitantes com os 45,15 milhões de moradores do Estado paulista.

Menos ainda quando dimensionamos os orçamentos: Pessuto gerencia R$ 388 milhões neste 2023, enquanto que Tarcísio tem sob sua tutela R$ 317 bilhões.

As responsabilidades (e tudo mais) são incomparáveis e injustificáveis para uma diferença salarial de cerca de R$ 6,5 mil de salário.

Daí acrescemos à afirmação inicial: sob o prisma financeiro, muito melhor ser prefeito de Fernandópolis que governador do Estado de São Paulo.

E quem criou essa idiocracia, que tenha a dignidade de anulá-la, antes que possa vigorar a partir de 2025.

*Para encerrar, uma analogia com maior proximidade territorial. O atual prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB), tem salários de R$ 17,1 mil e administra um orçamento de R$ 2,9 milhões, com uma população de 475.643 habitantes. O aumento de 11%, concedido em fevereiro de 2022, foi anulado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de quarta-feira, 01/02/2023.

O deputado federal Fausto Pinato (PP) reeleito em outubro passado, acaba de ser empossado, pela terceira vez, para um novo mandato no quadriênio 2023/2026.

O cerimonial ocorreu na Câmara dos Deputados em Brasília-DF, sendo que está é a 57ª Legislatura e, logo após o empossamento, eles participaram de um processo de votação para a escolha de nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, inclusive da presidência.

Pinato enviou-nos foto do evento acompanhado da filha Valentina e da mãe Toninha Ruy Cogo. Ele havia sido diplomado em 19/12/2022 pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

No total foram empossados 513 parlamentares federais, sendo 70 deles do Estado de São Paulo.

Da região noroeste paulista houve queda na representatividade, haja vista que no mandato anterior haviam três deputados: além de Pinato, o rio-pretense Luiz Carlos Motta (PL), que foi reeleito e participou do evento e o olimpiense Geninho Zuliani (UB) que concorreu (e perdeu) para vice-governador na coligação encabeçada por Rodrigo Garcia (PSDB).

Os senadores da República também foram empossados nesta quarta-feira, 01/02/2023, porém no período da tarde, com o processo de escolha da Mesa Diretora na subsequência.

Já os deputados estaduais eleitos em outubro somente assumirão seus assentos na Assembleia Legislativa Estadual a partir do dia 15 de março.

Lesa Pátria conta golpistas

Mais três Mandados de Prisão e outros 14 de Busca e Apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal ontem, 03, na Operação Lesa Pátria, contra os golpistas ou terroristas que invadiram as sedes dos três poderes em Brasília. No noroeste paulista se tem informações do cumprimento de duas medidas, uma em Bebedouro e outra em Hortolândia.

Carnaval de R$ 48 milhões

Se a previsão da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp) se confirmar, o carnaval rio-pretense, anabolizado pelo OBA Festival, irá injetar R$ 48,9 milhões na economia local. A estimativa é de público total de 100 mil foliões (50 mil serão turistas) nos dias 18, 19, 20 e 21. Em 2021, só com blocos e outras festas menores, o Carnaval gerou R$ 33,5 no município.

Tucanato de volta ao ninho

O PSDB municipal de Fernandópolis está promovendo convenção no sábado, 11, para definir o Diretório Permanente do partido que deve ser composto por 21 membros e 7 suplentes, além de um delegado e as Comissões Executiva, Fiscal e de Ética. A agremiação é comandada atualmente pelo vice-prefeito Artur Silveira, sendo que pela primeira em 28 anos o partido está fora da direção do Estado.

Alesp: o retorno

Deputados estaduais paulistas tornaram ao trabalho na quarta-feira, 01, com o final do recesso e com os deputados eleitos em 2018. Os novos parlamentares (e os reeleitos) tomam posse somente em 15 de março, mesma data em que a nova Mesa Diretora da Assembleia será eleita. Carlão Pignatari, o atual presidente, continua atuando pela reeleição. Difícil!

Sofrendo em Miami

Há quem prefere sofrer em Paris, mas o ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), a esposa Luciana e os dois filhos, após sequer passar para o Segundo Turno do pleito paulista, foi recebido nesta semana pelo artista plástico Romero Britto em seu ateliê em Miami. O local foi construído há pouco com estimativa de custo de US$ 10 milhões e abriga, além de pinturas, uma garagem com Ferrari, um Bentley e um Rolls-Royce.

Fernandópolis: fica para maio

E o ‘aumentão’ na receita municipal, fruto da ascensão da fatia do município na divisão do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ficou para após a conclusão do Censo 2022 do IBGE, prevista para março. O adiamento vem de decisão do Supremo Tribunal Federal, baseada em ação promovida pelos municípios que perderiam receitas. 

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