EMPREGOS

Brasil tem saldo de 240 mil empregos formais em fevereiro

Brasil tem saldo de 240 mil empregos formais em fevereiro

Mais de 50% das vagas foram preenchidas por mulheres

Mais de 50% das vagas foram preenchidas por mulheres

Publicada há 1 ano

Imagem: Ilustração / Foto: Secom PR

Da Redação

O emprego com carteira assinada no Brasil teve crescimento significativo no mês de fevereiro: foram 241.785 postos formais de trabalho, na balança entre admissões e demissões. Os dados do Ministério do Trabalho divulgados nesta semana indicam que o estoque total de empregos em fevereiro foi de 42,7 milhões de postos de trabalho formais, com 1.949.844 admissões e 1.708.059 desligamentos

 Os indicadores do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) referentes a fevereiro mostram que o saldo foi positivo em todas as Unidades Federativas. O estado de São Paulo lidera com um saldo de 65.356 postos (+ 0,50%). Em seguida aparecem Minas Gerais, com 26.983 admissões a mais que demissões (+0,60%), e Paraná, com saldo de 24.081 (+0,82%).

» Confira os dados completos em https://pdet. mte. gov. br/novo-caged

 Os estados que tiveram maior variação relativa no mês foram Mato Grosso do Sul, com 5.688 postos (+0,95%); Rondônia, com 2.379 (+0,93%); e o Acre, com 810 (+0,88%). Entre as regiões, o Sudeste aparece em primeiro lugar, com 110.575 postos, seguido de Sul (63.309), Centro-Oeste (29.959), Nordeste (23.164) e Norte (12.456) novos postos.

Atualmente, todas as empresas estão obrigadas a declarar as movimentações por meio do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas). Para fazer o levantamento, o Novo Caged é composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.

 MULHERES: O saldo de empregos gerados para o grupo feminino alcançou a marca de 125.311, enquanto de homens foi de 116.474. O número apresenta uma reverão em relação a janeiro, em que o público masculino tinha maior quantidade de contratações. Em contrapartida, o salário médio real de admissão é menor para as mulheres, com média de R$ 1.881,67, contra R$ 2.049,52 dos homens.

No geral, a faixa etária com maior número de admissões foi a de 18 a 24 anos, e o ensino médio é maioria entre o grau de instrução dos contratados. A população com alguma deficiência também teve números positivos: foram 261 vagas preenchidas.

 SETORES DA ECONOMIA: Os dados do Novo Caged mostram ainda que quatro dos cinco Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas registraram saldos positivos. Na liderança aparece o setor de Serviços, com 164.200 postos gerados, dentre os quais tiveram destaque os postos na administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

Na sequência vêm os setores de indústria (40.380); construção (22.246); e agropecuária, com 16.284 postos gerados.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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