SAÚDE

Janeiro Roxo: CADIP intensifica prevenção à hanseníase

Janeiro Roxo: CADIP intensifica prevenção à hanseníase

Primeiro mês do ano é destinado à campanha com orientações e diagnóstico da doença

Primeiro mês do ano é destinado à campanha com orientações e diagnóstico da doença

Publicada há 3 meses

Da Redação

A campanha “Janeiro Roxo” reforça o compromisso de controlar a hanseníase, promover o diagnóstico e o tratamento corretos, além de difundir informações e desfazer preconceitos que tanto prejudicam a prevenção da doença. 

Em Fernandópolis, os trabalhos são coordenados pela Secretaria Municipal de Saúde por meio do CADIP (Centro de Atendimento a Doenças Infectocontagiosas e Parasitárias), que ampliou a busca ativa de contatos e treinou as equipes do município para fortalecer o diagnóstico precoce. 

Devido a pandemia de COVID-19 os diagnósticos diminuíram nos anos de 2020 a 2022, já em 2023 a equipe do CADIP ampliou o trabalho realizado na avaliação de contatos, com um aumento importante na detecção dos casos novos que totalizaram 120 diagnosticados.

 “É muito importante que aqueles que tiveram contato com quem tratou de hanseníase e as pessoas que apresentarem sinais neurológicos e dermatológicos, como formigamentos nas mãos e pés, choques, câimbras, dores e áreas ou lesões na pele com perda da sensibilidade, procurem atendimento. Diagnosticando precocemente, o paciente possibilita evitar as incapacidades físicas apresentadas nas formas graves e tardias”. Por isso, em especial neste mês de conscientização, deixamos um alerta para que a população procure o CADIP de Fernandópolis”, disse o médico infectologista, Dr. Márcio Gaggini.

O CADIP é referência em Hanseníase para toda região de Fernandópolis, Jales e Santa Fé do Sul nos casos suspeitos de recidiva e resistência medicamentosa.

SOBRE O JANEIRO ROXO

Com o objetivo de conscientizar a todos a respeito da Hanseníase, o Ministério da Saúde criou em 2016, o Janeiro Roxo visto que o Brasil é, atualmente, o segundo país no mundo em detecção de casos novos. No ano de 2022 foram 19.635 casos segundo o boletim epidemiológico publicado pela Organização Mundial de Saúde.

A HANSENÍASE

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa e tem cura. A pessoa pode ficar de dois a dez anos com a bactéria causadora da doença incubada no corpo sem manifestar os sintomas que são: manchas na pele com diminuição da sensibilidade, caroços pelo corpo, dor e sensação de choque nos nervos dos braços, pernas, pés, mãos e diminuição da força muscular nas extremidades.

É transmitida por meio das vias respiratórias, tosse e espirros emitidos por uma pessoa contaminada e por contato prolongado. Não se contrai hanseníase por meio de copos, pratos, talheres, nem em assentos, apertos de mão, abraço, beijo, picada de inseto, aleitamento materno, doação de sangue, relação sexual ou gravidez.

O tratamento tem duração de seis a 12 meses e é oferecido gratuitamente pelo município. Já no início a pessoa deixa de transmitir a doença, por isso, não deve ser separada de sua família nem interromper atividades rotineiras.

Fonte: SeCom Fernandópolis


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