Por Jorge Pontes

A Polícia Militar de Fernandópolis comprovou no último sábado que além de garantir a segurança pública pode também desempenhar a função de “anjo da guarda”. Os policiais sargento André, cabo Galvão, cabo Thiago e soldado Gouveia conseguiram contribuir para que uma criança de 01 ano e 08 meses não perdesse a vida.

 A mãe da criança ligou para a PM informando que seu filho estava passando mal, com dificuldades para respirar. O desespero foi tamanho que a mesma acabou informando o numeral errado de sua residência, dificultando o trabalho dos policiais André e Galvão, que se deslocaram até o bairro da Brasilândia na viatura.
 Na ROCAM (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), Thiago e Gouveia acompanharam-nos e conseguiram encontrar a casa certa. Imediatamente informaram os demais policiais que conduziram a criança até o Pronto Socorro da Santa Casa .

 Com a ROCAM a frente desobstruindo o trânsito, os policiais militares conseguiram a façanha de percorrer o trajeto em 1 minuto, de acordo com o setor de comunicação do 16º BPMI.

 Ao chegarem no PS, a criança foi prontamente atendida pelo médico pelo médico, Dr. Mauro Affonso de Albuquerque, major médico da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que coincidentemente estava de plantão. O médico e policial reformado diagnosticou uma parada respiratória, sendo que a criança já se encontrava cianótica (roxa) e com muita secreção na boca e pulmões. Diante da situação, foi realizada a sucção e demais procedimentos médicos de emergência que, finalmente, afastaram o risco de morte do jovem.

O cabo Galvão e o sargento André ao lado da mãe e da criança salva

No comunicado enviado à imprensa, o 16º BPMI destacou a agilidade da ação dos policiais para salvar a vida da criança, que já havia perdido o irmão gêmeo por problemas cardíacos. “Denota-se que, a ação rápida e eficaz dos policiais militares envolvidos na ocorrência, assim como o pronto atendimento realizado pelo Oficial Médico no Pronto Socorro evitaram uma perda irreparável para a família, visto que, a criança tinha um irmão gêmeo que faleceu com 8 dias de vida por problemas parecidos. A ocorrência trouxe aos milicianos a sensação do dever cumprido junto à satisfação por ter salvo uma vida”, informou em nota.

 A presteza dos agentes públicos com a divina coincidência de um médico ex-policial militar estar de plantão naquele fatídico sábado (21) reforçou ainda mais o adágio popular de que “alguns anjos não usam asas, e sim fardas”.