SOB CUSTÓDIA

Suspeito de assassinar delegado se entrega à Polícia em São Paulo

Suspeito de assassinar delegado se entrega à Polícia em São Paulo

Publicada há 7 anos

Momento em que A.S. chegou ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo



Por Breno Guarnieri


A.S.O.C., 26 anos, principal suspeito de matar o delegado Guerino Solfa Neto, 43 anos, na noite do último sábado (25), em Rio Preto, se entregou nesta terça-feira (28) em uma Delegacia de Polícia de São Paulo. A informação é de que o jovem se apresentou junto com o advogado e foi encaminhado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na Capital.


Durante a manhã e início da tarde de terça-feira, policiais entraram em negociação com os familiares e o advogado de defesa para que o suspeito se entregasse. A informação foi confirmada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto, que deve trazê-lo em breve para aquele município para interrogatório.


O CASO

O delegado Guerino foi executado com dois tiros na nuca, dados à queima roupa, de cima para baixo, na marginal da Rodovia Washington Luís (SP-310). A princípio, a Polícia Civil trata o caso como latrocínio – roubo seguido de morte – já que a caminhonete, o canivete, duas armas, um aparelho celular e um tablet pertencentes ao delegado foram levados. No domingo, o veículo foi encontrado estacionado no Bairro Capão Redondo, em São Paulo, próximo a casa dos pais do suspeito. Dentro do imóvel, estavam o canivete e o tablet da vítima.


Os policiais acreditam que a execução aconteceu após o criminoso encontrar a funcional de Guerino e identificá-lo como delegado. Por outro lado, informações apontam que A.S., que cumpria pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto, e foi beneficiado pela saída temporária de “São João”, é membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a morte do delegado teria sido encomendada. A Polícia não descarta a hipótese.


GUERINO

Além de trabalhar no Deinter-5, Guerino também atuava como delegado interino em Pedranópolis e Fernandópolis. Além disso, o delegado era conhecido na região pelo combate intenso ao tráfico de drogas. Seu corpo foi sepultado no final da tarde de domingo (26).

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