Para começo de conversa é válido saber o que é a creatina. Ela é um aminoácido sintetizado naturalmente pelo nosso organismo, através do fígado e dos rins de modo a fornecer energia. Energia a qual necessitamos para condicionar o corpo e realizar qualquer atividade física. Após ser produzida, a creatina é levada para o sangue até chegar às células musculares, onde fica armazenada.

A creatina age em nosso corpo da seguinte maneira: quando os músculos se contraem para realizar os movimentos, a energia necessária para tal movimento é proveniente de um composto chamado ATP (adenosina trifosfato) liberando uma de suas moléculas de fosfato gerando energia. Após isso o ATP se transforma e uma substância diferente, chamada ADP a qual não é capaz de nos condicionar mais energia.

Porém nosso corpo é capaz de liberar ATP apenas durante 10 segundos de movimento intenso, após isso, leva certo tempo até o fígado e os rins produzirem mais. A suplementação da creatina serve para dispor mais fosfato de creatina ao organismo, de modo que recria o ADP em ATP para ser queimado, condicionando um combustível para a continuidade da contração muscular.

A suplementação creatina é indicada para exercícios de longa duração e alta intensidade, pois nosso corpo não é capaz de sintetizar quantidade suficiente para a demanda exigida. A creatina está relacionada ao ganho de massa muscular, pois aumenta a potência anaeróbica, a resistência muscular, a força máxima e por consequência diminui os intervalos de um exercício para o outro, aumentando a massa magra.