Ricardo fez questão de fazer a tradicional pose
Por Jorge Pontes
A novela chegou ao fim. Após várias especulações e certa demora para escolha do novo vice, o candidato a prefeito Ricardo Franco (PMDB) enfim anunciou seu parceiro para as eleições, que ocupará o lugar de Carlos Lima, que desistiu horas depois da convenção do grupo, formado por PT, PSB, PSP e PMN.
O escolhido foi o também advogado Adalberto Nilsen, que disputaria o pleito para vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT). A coletiva de imprensa foi realizada no escritório político do grupo, que fica na Avenida Manoel Marques Rosa, quase esquina com a Rua Rio de Janeiro.
“Sabíamos que tínhamos de continuar unidos e buscar um nome que agregasse e trouxesse equilíbrio a minha campanha. Algo novo para a população. Conversei com presidentes dos partidos e quero agradecer a disponibilidade do Adalberto Nilsen de ir comigo. Ele acreditou na minha palavra de que faríamos uma campanha de nível alto, sem ataques pessoais e de programa de governo e aceitou de pronto ser meu vice”, disse Ricardo Franco.
Bastante otimista e com discurso alinhado, Adalberto Nilsen, que já presidira a OAB de Fernandópolis, rasgou elogios a Ricardo Franco e cravou a vitória certa. “Todos sabem do respeito que o Ricardo tem. Já foi considerado o melhor advogado de Fernandópolis. Isso porque nunca fez distinção de rico ou pobre na hora de defender. Ele é assim no dia a dia. Cumprimenta todos na rua, desde o frentista ao mais rico. E minha vida também foi construída com honradez, dignidade, trabalho. Por isso, vamos focar nossa campanha em esperança. O cidadão precisa de esperança, dar o exemplo igual ao da abertura das Olimpíadas, que pode ser feito algo bom sem dinheiro com respeito e acatamento. Eu acho que já vencemos essa eleição, pois a humildade vence a soberba”, destacou Nilsen.
O anúncio do novo vice petista gerou uma visível revolta em alguns filiados, que deixaram o escritório político emburrados. Questionado por um jornalista, Franco explicou o descontentamento de alguns partidários. “Nem Deus agradou a todos. Numa empresa com cinco funcionários já é difícil todos ficarem satisfeitos imagina numa cidade como a nossa”, respondeu.
